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Capital Fluminense

Idosa de 88 anos que mantinha outra em condições análogas à escravidão é solta no Rio

Terezinha da Silva Moraes é acusada também de cárcere privado e maus-tratos a animais

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Terezinha da Silva Moraes é acusada também de cárcere privado e maus-tratos a animais (Foto: Reprodução)

Terezinha da Silva Moraes é acusada também de cárcere privado e maus-tratos a animais
(Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio mandou soltar Terezinha da Silva Moraes, de 88 anos, que havia sido presa por manter outra idosa, de 74 anos, em condições análogas à escravidão em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Ao todo, Terezinha é acusada de cárcere privado, redução à condição análoga à escravidão e maus-tratos a animais.

Segundo a decisão do desembargador André Ricardo Ramos, o estado debilitado de Terezinha, que usa fraldas geriátricas e tem dificuldade de audição e de locomoção, fez com que ele determinasse a soltura. No entanto, de acordo com o magistrado, isso não exime a idosa de responder pelo crime, caso comprovado, e nem significa o fim das investigações sobre o caso.

Maria das Graças de Sousa Rodrigues foi resgatada no último dia 13, depois de ser encontrada em situação de cárcere privado e sofrendo maus-tratos. De acordo com informações da polícia, a idosa de 74 anos era proibida de sair de casa por ordem da patroa. Muito magra e usando apenas trapos, ela dormia em uma cama que não tinha colchão, além de ser obrigada a compartilhar o espaço com mais 40 animais.

O resgate da idosa aconteceu após a denúncia de uma sobrinha que a procurava e que ligou para uma vizinha para saber sobre a tia. Livre, Maria das Graças pode reencontrar os parentes e foi morar com a sobrinha.

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