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Capital Fluminense

Pedro Paulo classifica como reparação decisão de repassar concessão de quiosque à família de Moise

Secretário municipal de Fazenda e Planejamento do Rio comentou a medida da Prefeitura em entrevista exclusiva para Super Rádio Tupi

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Pedro Paulo
Secretário municipal de Fazenda e Planejamento do Rio comentou a medida da Prefeitura em entrevista exclusiva para Super Rádio Tupi (Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)
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Secretário municipal de Fazenda e Planejamento do Rio comentou a medida da Prefeitura em entrevista exclusiva para Super Rádio Tupi
(Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)

O secretário municipal de Fazenda e Planejamento do Rio, Pedro Paulo, concedeu uma entrevista exclusiva neste sábado (05), para reportagem da Super Rádio Tupi, na qual comentou a decisão da Prefeitura em oferecer aos familiares de Moïse Kabagambe a gestão de um dos dois quiosques em que o jovem congolês foi brutalmente assassinado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no último dia 24. De acordo com Pedro Paulo, a oferta tem um caráter de reparação.

Ainda de acordo com o secretário, a iniciativa tem o objetivo de promover a integração social e econômica de refugiados africanos. Além disso, ela reafirma o compromisso da cidade com a promoção de oportunidades para todos.

Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca

Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)

Os quiosques Biruta e Tropicalia também irão ganhar um memorial em homenagem à cultura congolesa. O espaço poderá ser utilizado para exposição de arte e apresentações musicais típicas, além da realização de feiras de artesanato. Sobre isso, Pedro Paulo comentou:

A concepção e execução do projeto dos quiosques e de um memorial a Moïse serão realizados por profissionais negros e com foco na promoção e celebração da cultura africana.

Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, conhecido como “Dezenove”, Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”, e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo” ,  os três responsáveis pela morte do congolês, já estão presos. Todos assumiram a autoria do assassinato, que ocorreu após Moïze cobrar uma dívida de R$ 200 por um trabalho feito para o dono do quiosque.

Moïse Kabamgabe

Moïse Kabamgabe foi morto espancado na Barra da Tijuca
(Foto: Reprodução/Facebook)

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