Capital Fluminense
Suspeito de espancar congolês até a morte se apresenta a polícia
Proprietária do quiosque onde corpo da vítima foi achado prestará depoimento ainda nesta terça (01º)

Proprietária do quiosque onde corpo da vítima foi achado prestará depoimento ainda nesta terça (01º)
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)
Um dos suspeitos de espancar até a morte o congolês Moïze se apresentou a polícia nesta terça-feira (01º). O rapaz, que não teve o nome divulgado, esteve acompanhando da família e de advogados na 34° Delegacia de Polícia (DP) em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Em seguida, ele foi levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.
A proprietária do quiosque Tropicália, localizado na praia da Barra da Tijuca, onde Moïze trabalhou como atendente, também é aguardado para prestar depoimento. Os advogados da dona do estabelecimento estiveram no início da tarde na divisão de homicídios e confirmaram que, a princípio, a oitiva ocorrerá ainda nesta terça.
Integrantes do movimento UNEGRO, que luta pela igualdade e respeito de todos os negros e negras, realizaram uma manifestação na porta da DHC exigindo que se faça justiça no caso. Em entrevista para reportagem da Super Rádio Tupi, a historiadora Cláudia Vitalino, líder do movimento, reforçou o desejo e cobrou uma resposta rápida por parte da Polícia Civil.
O jovem congolês morreu espancado depois de cobrar um pagamento atrasado. O corpo dele foi achado amarrado em uma escada ao lado do quiosque.
A perícia no corpo de Moïse indica que a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está acompanhando os depoimentos e a investigação do caso.