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Rio

Cápsula do tempo é desenterrada depois de 50 anos na Quinta da Boa Vista

Caixa guarda documentos de grande relevância histórica

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O historiador André Chevitarese ajuda a retirar o conteúdo da cápsula do tempo que havia sido enterrada nos 150 anos da Independência do Brasil (Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio)

Depois de 50 anos, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Conservação, desenterrou uma cápsula do tempo em um jardim-terraço da Quinta da Boa Vista.

Idealizada pelo jornalista e escritor Fernando Luís da Câmara Cascudo, filho do antropólogo e folclorista Câmara Cascudo, a cápsula guardava registros do Brasil de 1972 e deveria ser aberta no Bicentenário da Independência, no dia 7 de setembro de 2022, mas por conta de muitos eventos nessa mesma data, a secretaria definiu outro dia para o evento.

Dentro da caixa, feita em latão, acrílico e um material antimagnético, para proteger o material em videotape depositado pela TV Tupi, foram encontradas publicações da época, como revistas e livros; uma fita com o programa “Participação”, apresentado e dirigido por Fernando Cascudo, com o tema “A herança de uma geração – Brasil 2022”; uma cópia do primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento, que vigorou entre 1972 e 1974; e uma réplica da Bandeira do Brasil, entre outros documentos.

Na placa de bronze que marcava o local onde a cápsula estava enterrada foi gravada a frase: “Todos que por aqui passem protejam essa laje, pois ela guarda um documento que revela a cultura de uma geração e um marco na História de um povo que soube construir o seu próprio futuro (1972-2022)”.

As relíquias serão transferidas para o Museu da Cidade e para o Arquivo Geral da Cidade.

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