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Rio

Caso Ágatha: inquérito aponta PM como responsável pela morte da menina

Agente é um policial militar da UPP da Fazendinha

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Ágatha Félix

A Delegacia de Homicídios da Capital indiciou um policial militar da UPP da Fazendinha por homicídio doloso pela morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos. A menina foi atingida por um fragmento de bala quando estava dentro de uma Kombi, no Complexo do Alemão, no dia 20 de setembro. O resultado da perícia aponta que houve erro de execução por parte do PM. De acordo com o documento, houve um “erro de execução”. O objetivo era dar um “tiro de advertência” para forçar a parada de dois homens que estavam em uma motocicleta.

Segundo as investigações, o policial tentava atingir dois homens que passavam em uma moto, mas o tiro ricocheteou em um poste e atingiu Ágatha no interior do veículo. As investigações revelaram que o cabo estava sob forte tensão devido à morte de um colega três dias antes e, por isso, pode ter confundido uma esquadria de alumínio que o garupa segurava com uma arma.

O relatório com a conclusão do caso foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia pediu o afastamento do PM da UPP da Fazendinha e proibiu contato com qualquer testemunhas do caso.

A tragédia ocorreu no início da noite de 20 de setembro. Onze dias depois, o policial militar participou da reprodução simulada da morte de Ágatha no mesmo local.

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