Castro classifica pedido de cassação de sua chapa de choro de perdedor

O governador Cláudio Castro se pronunciou sobre o pedido de cassação da chapa que ele formou com Thiago Pampolha nas eleições estaduais de 2022. Segundo o governador, trata-se de choro de um perdedor que não respeita a escolha de quase 60% do eleitorado do Estado do Rio de Janeiro.

“Sobre a questão eleitoral, você tem que entender que o resultado da urna é soberano. A diferença entre o candidato que ganhou em primeiro turno com quase 60% e o que ficou na segunda colocação foi maior do que a diferença presidencial em segundo turno. Então o resultado da urna tem que ser respeitado. O Sr. Marcelo Freixo tem que ver o seguinte, a população não quis, não adianta ir para o tapetão. E a procuradora também tem que entender que ela não pode ser partidária. O mesmo programa que ela fala tinha pessoa das duas linhas políticas e ela só denuncia de uma. Então eu acho que a gente tem que ter uma questão que tem que ser respeitada. A democracia é respeitada a urna e eu confio demais na justiça, tenho certeza que isso é choro de perdedor e que a vontade de quase 60% da população continuará em vigor. Isso é democracia, isso é aceitar o resultado das urnas”, disse Castro.

Cláudio Castro lembrou que a vitória no primeiro turno foi muito maior que a da eleição presidencial em segundo turno. Segundo ele, seu adversário está tentando ganhar a eleição no tapetão.

Caso Marielle

O governador disse que não tem muita coisa para comentar a respeito do envolvimento dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão na morte da vereadora Marielle Franco. Segundo ele, se a Justiça pediu a prisão preventiva é porque havia elementos para isso.

“Sobre a questão da Marielle, lembrando que ela foi minha colega na Câmara Municipal, o que a gente tem hoje ali é uma prisão preventiva, acredito que se a justiça deu, ela achou elementos para isso, eu sinceramente não tenho muito o que comentar, eu parabenizo a Polícia Federal pelo trabalho, é um crime que precisa ser lucidado, mas assim como a própria PGR mandou de volta para que tenham mais dados, todo mundo, a sociedade inteira, espera entender exatamente o que aconteceu”, finalizou.

As declarações de Cláudio Castro foram dadas durante o evento de adesão do Estado do Rio de Janeiro ao programa “Pé-de-meia”, do governo federal, em uma casa de shows da zona Oeste, nesta quinta-feira (4).