Conecte-se conosco

Rio

Cavalo é resgatado puxando carroça com entulho na Zona Oeste

Com sinais de maus-tratos e fazendo transporte de carga, o que é proibido, o animal foi apreendido e levado para o Centro de Controle de Zoonoses da Vigilância Sanitária

Publicado

em

(Foto: Divulgação/Vigilância Sanitária)

(Foto: Divulgação/Vigilância Sanitária)

A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses resgatou, neste sábado (15), na Zona Oeste do Rio, um cavalo usado para puxar uma carroça, o que é proibido, de acordo com as leis do Código de Direito e Bem-estar Animal do município. Com marcas de maus-tratos, o animal estava transportando entulho na Rua Joaquim Pinheiro, na Freguesia, em Jacarepaguá. Ele foi apreendido e levado para o Centro de Controle de Zoonose (CCZ), da pasta, em Santa Cruz, onde passará por avaliação e tratamento, caso seja necessário. O dono pode entrar em contato com a unidade veterinária para recuperar o cavalo, mas terá que pagar as diárias e apresentar um documento que comprove a posse do animal.

“Reforçamos que o transporte de cargas ou pessoas em veículos de tração animal, como charretes e carroças, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais, é considerado crime e deve ser coibido. A atuação do poder público e a colaboração da população, registrando no 1746 casos de maus-tratos aos animais como esse, são muito importantes”, ressalta a médica-veterinária Márcia Rolim, subsecretaria da Vigilância Sanitária.

A ação deste sábado faz parte da rotina da Vigilância Sanitária, que faz diariamente o recolhimento de animais em vias públicas, a maioria, em atendimento a demandas da Central 1746, e muitas envolvendo cavalos, em especial, na Zona Oeste, nos bairros de Campo Grande, Bangu, Realengo, Santa Cruz, Jacarepaguá, as Guaratibas e Sepetiba. De janeiro deste ano até agora, foram resgatados das ruas 222 animais, sendo 48 de pequeno porte e 174 de grande porte, incluindo cavalos e até um pônei.

Pelo protocolo, os animais só podem ser liberados com comprovação de propriedade, permanecendo por até três dias à espera do dono. Os não reclamados são encaminhados a ONGs de proteção animal ou a currais legalizados, com registro no Ministério da Agricultura, não podendo ser doados a particulares nem mesmo a instituições de ensino. Esse prazo de três dias pode ser ampliado se o animal estiver sendo medicado com antibióticos, por exemplo, e ficam no CCZ até o fim do tratamento.

Continue lendo