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Rio

Cedae vai usar carvão ativado para evitar alterações na água do Rio

Medida será permanente para evitar os problemas de água turva e com mal cheiro

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(Foto/Divulgação)

A Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Cedae) vai adotar em caráter permanente a aplicação de carvão ativado pulverizado no início do tratamento da água distribuída pelo reservatório do Guandu a grande parte da população do Rio de Janeiro. A medida será adotada pela companhia de distribuição de água para reter a alga geosmina, que tem causado cheiro forte e turbidez na água distribuída.

Em nota, a companhia informou que, embora tenha decidido pelo uso do carvão, todos os testes realizados pela Cedae apontaram que a água fornecida à população está dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde para o consumo humano. A companhia já deu ordem para a aquisição do carvão ativado que deverá ser aplicado no reservatório do Guandu próximos dias.

A medida foi tomada depois que consumidores de vários bairros da capital e da Baixada Fluminense reclamaram da cor turva e do cheiro forte da água servida à população.

Segundo a Cedae, esse método vem sendo utilizado em estados como São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, por exemplo, onde o problema tem maior recorrência. A última vez que a companhia identificou a presença de geosmina na água foi em 2004 e, na época, avaliou-se que não seria necessário adotar medida semelhante.

Segundo a companhia, amostras analisadas desde terça-feira (7) na Estação de Tratamento do Guandu não apresentaram alteração quanto ao cheiro e ao gosto. Ao longo do sistema, porém, a água ainda pode apresentar gosto e cheiro alterados em alguns locais. Por isto, a Cedae continuará monitorando todo o sistema de abastecimento ao longo da semana.

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