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Cientista carioca morre atropelada em Lisboa aos 36 anos

Flávia Vasconcelos fazia pós-doutorado em Portugal e foi atingida em uma faixa de pedestres; namorado e colegas prestaram homenagens

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Pesquisadora brasileira em viagem internacional
Foto: Reprodução/Redes sociais

A bióloga carioca Flávia Vasconcelos de Mello, de 36 anos, morreu na última quinta-feira (25) após ser atropelada por um carro em Lisboa, Portugal, enquanto atravessava uma faixa de pedestres. Segundo a imprensa portuguesa, moradores e profissionais de saúde tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu aos ferimentos.

Nas redes sociais, Flávia compartilhava sua rotina acadêmica e viagens — já havia visitado mais de 50 países e reunia quase 10 mil seguidores. Em uma de suas últimas postagens, escreveu: “Viver tá imperdível”.

Flávia vivia com o namorado, o também brasileiro Yago Bezerra, que fez homenagens emocionadas após sua morte. “Você me ensinou a aproveitar o máximo da vida, me ensinou a ser uma pessoa melhor, me ensinou o quão o nosso planeta é incrível (…) Não tenho palavras pra descrever o vazio que eu estou sentindo”, publicou.

Traslado e velório

Amigos e familiares organizaram uma vaquinha online que arrecadou mais de R$ 120 mil para trazer o corpo ao Brasil. O velório acontecerá no Rio de Janeiro, com a presença dos pais e das irmãs da cientista. A data ainda não foi divulgada.

Homenagem no Maracanã

No sábado (27), Flávia foi homenageada antes da partida entre Fluminense e Botafogo, no Maracanã. Sua irmã compartilhou imagens da lembrança exibida no telão do estádio.

Veja:

Foto: Reprodução/Redes sociais

Trajetória acadêmica

Flávia realizava um pós-doutorado no Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em parceria com o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (Mare). Suas pesquisas envolviam contaminantes ambientais, ecotoxicologia e os efeitos da poluição em ecossistemas aquáticos.

A cientista tinha formação em Ciências Biológicas, com mestrado e doutorado em Ecologia, e já havia recebido o prêmio Bolsista Nota 10 da Faperj, em 2017, por seus estudos sobre poluentes orgânicos em aves marinhas da Antártida.

Também atuou em projetos sobre saúde alimentar, avaliando os impactos de micotoxinas em peixes e de disruptores endócrinos na saúde humana.

Em nota, o Mare destacou a competência e a alegria da pesquisadora: “Será sempre lembrada pela alegria de viver, energia contagiante e humor inconfundível”.

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