Colégio da Aeronáutica se pronuncia sobre denúncias de assédio sexual

Após as denúncias de assédio sexual feitas por um grupo de ex-alunas do Colégio Brigadeiro Newton Braga, da Aeronáutica, à comissão de Direito Humanos da OAB-RJ, o colégio respondeu o contato da Super Rádio Tupi e explicou sobre as acusações e os os desdobramentos até o momento. A instituição também falou das formas como está lidando com essa situação.

“A respeito dos questionamentos, trata-se de assunto ocorrido há aproximadamente dois anos e que não foi denunciado formalmente à Instituição. Ainda assim, diante da gravidade da suspeita, a administração instaurou imediatamente, em 23 de junho de 2020, uma apuração por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), o qual, após concluído, foi encaminhado ao Ministério Público Militar, em 27 de agosto do mesmo ano”, informava o comunicado.

Além disso, a administração da escola decidiu afastar os supostos envolvidos, por medida de cautela, pelo tempo máximo previsto por lei, de 120 dias.

Já sobre os desdobramentos desse caso, o colégio informou que foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar a existência de faltas disciplinares por parte dos servidores.

A Força Aérea Brasileira reiterou ainda que atua diretamente nesses casos, com o intuito de coibir irregularidades e que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho efetivo do órgão. A principal meta da FAB é manter o Colégio Brigadeiro Newton Braga entre as melhores instituições de ensino do estado do Rio.

Por fim, o colégio afirmou que possui profissionais capacitados nas áreas de Psicologia, Pedagogia, Orientação Educacional e Assistência Social, disponíveis para orientar e dar suporte emocional aos alunos da instituição.