Com apoio do Instituto Profarma e do Instituto Phi, NEAC implementa uso de energia solar em sua sede

Em tempos de ondas de calor extremo provocadas pela crise climática, o Núcleo Especial de Atenção à Criança (NEAC), tradicional ONG de Campo Grande, correu o risco de encerrar o atendimento a 200 crianças e 800 famílias em situação de vulnerabilidade por causa das altas contas de energia elétrica. O problema acaba de ser resolvido com uma solução sustentável: o projeto “Boas Energias”, que instalou 34 placas solares na sede da organização, com apoio dos Institutos Profarma e Phi, gerando redução da conta de luz.

“Perdemos a isenção que tínhamos no pagamento de energia elétrica durante anos e passamos a arcar com um alto custo de conta de luz, o que dificultou todo o trabalho que vinha sendo realizado no atendimento diário de crianças, adolescentes e famílias.  Chegamos a pensar em encerrar todos os atendimentos, mas foi nesse momento que o Instituto Profarma e o Instituto Phi nos ajudaram com a instalação da energia solar”, ressalta Selma Pacheco, fundadora e diretora do NEAC.

O NEAC atende diariamente 200 crianças no fortalecimento da educação, esporte e cultura, com oficinas de informática educativa, inglês, apoio pedagógico lúdico em matemática e português, futsal, judô, balé/jazz e meio ambiente. Também faz assistência social e psicológica a 800 famílias da comunidade.

Andrezza Ribeiro, Coordenadora de projetos do Instituto Phi – organização que trabalha para promover a cultura da doação e é parceira de longa data do NEAC – destaca que as crianças continuarão sendo acolhidas nos projetos graças à doação e ao trabalho colaborativo.
“Aliando recursos e expertises, podemos enfrentar os problemas sociais mais prementes da atualidade com valor e eficiência. Estamos muito felizes de participar deste projeto de apoio ao NEAC, que proporciona a transformação da vida de centenas de famílias com projetos de educação, esporte, cultura e assistência social”.

Para Deborah Birmarcker, diretora de ESG do Grupo Profarma e presidente do Instituto Profarma, a realização em conjunto potencializa o impacto positivo.
“Este é um exemplo de como o trabalho em rede impulsiona a responsabilidade socioambiental. O resultado disto é a construção de comunidades mais sustentáveis e justas. Quando atuamos juntos, o potencial de impacto é ainda maior”, disse.

A energia fornecida pelas placas, em torno de 2.012 KWh diários, é adequada para a organização manter em funcionamento todos os aparelhos eletrônicos, como os 15 computadores da sala de informática, os 3 freezers da cozinha, as luzes da casa e os 7 ares-condicionados de cada uma das salas de atendimento do projeto.