Rio
“Corre risco de vida”: polícia intensifica buscas por Gabrielle Cristine na Rocinha
Mandante do assassinato de Laís de Oliveira em Sepetiba mudou o visual e segue foragidaA Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação nesta quinta-feira (13) na Favela da Rocinha, na Zona Sul, em busca de Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, suspeita de mandar matar Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 25 anos, em Sepetiba. Apesar das diligências, a investigada não foi localizada.
O que a polícia descobriu na operação?
Segundo a corporação, os advogados de Gabrielle informaram que ela não pretende se entregar. Diante disso, os agentes foram à comunidade após receberem informações de que a foragida estaria escondida no local. “Infelizmente ela não estava lá”, afirmou um dos investigadores.
A polícia informou ainda que Gabrielle mudou o visual, agora usa cabelo preto e óculos. “Gostaria de alertá-la para que se entregue, pois corre risco de vida”, disse a fonte ouvida.
O Disque Denúncia (2253-1177) está recebendo informações sobre o paradeiro da suspeita.
Qual o envolvimento de Gabrielle no crime?
As investigações apontam que Gabrielle é a mandante do assassinato de Laís, morta com um tiro na nuca em 4 de novembro, enquanto empurrava o carrinho do filho de 1 ano e 8 meses em Sepetiba, Zona Oeste. Erick Santos Maria, condutor da moto, e Davi de Souza Malto, autor do disparo, confessaram o crime.
A polícia acredita que Gabrielle, madrasta da filha mais velha de Laís e atual companheira do pai da criança, encomendou o homicídio. Ela teve prisão temporária decretada e está foragida.

O que motivou o crime?
De acordo com depoimentos colhidos, a motivação foi a fixação de Gabrielle pela enteada, Alice, filha de Laís.
Os relatos descrevem comportamento possessivo e controlador da suspeita, que exigia ser chamada de mãe e chegou a ameaçar Laís em disputas pela guarda da criança.
Como o crime foi comprovado?
Além dos depoimentos, a investigação reuniu provas como câmeras de segurança que registraram os executores em uma moto, reconhecimento por testemunhas e conversas entre Gabrielle e Laís minutos antes do assassinato. As mensagens mostraram que a suspeita tentava descobrir o paradeiro da vítima.
Os dois executores disseram ter recebido R$ 20 mil pelo crime. Com base nas evidências, a Justiça decretou a prisão temporária de Gabrielle e dos dois envolvidos. A Polícia Civil mantém as buscas e reforça o pedido para que informações sejam repassadas ao Disque Denúncia.