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Crivella decreta fim dos serviços públicos durante desfiles na Sapucaí

A prefeitura afirmou que o entorno ainda continuará a ter apoio público

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Foto: Reprodução

Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, decretou nesta semana a proibição de órgãos públicos na prestação de serviços gratuitos em eventos privados que tenham venda de ingressos.

A prefeitura, tradicionalmente, arca com os serviços de limpeza (Comlurb), parte da segurança Guarda Municipal), iluminação (Rio Luz), atendimento médico (Secretaria de Saúde) e pelo pessoal que controla o acesso do público nas bilheterias da Sapucaí.

Esta decisão deve afetar os organizadores dos desfiles de Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí. De acordo com a prefeitura, o decreto veio após  o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontar na semana passada que a gestão Crivella fechou 2018 com um rombo de R$ 3,25 bilhões.

A prefeitura afirmou que continuará a dar apoio para atividades como interdição e limpeza de ruas e o controle urbano no entorno do Sambódromo. De acordo com a Riotur, em 2019, a logística do Sambódromo custou à prefeitura R$ 12 milhões nos seis dias em que ocorrem eventos no Carnaval na Sapucaí.

“O carnaval salta aos olhos. Não dá. Infinitamente? O que queremos é que o carnaval seja privatizado. Uma empresa de São Paulo ofereceu a Liesa R$ 100 milhões pelo Carnaval (e não acertou). Estou editando um decreto em que fica vedada a aplicação de recursos públicos em locais com cobrança de ingressos. Vamos preservar o Réveillon e o carnaval da Intendente Magalhães. Se houver cobrança de ingressos, a prefeitura não vai poder colocar recursos. Seja por Comlurb, patrocínio, subsídios, pagando luz, botando guarda, colocando médicos e enfermeiros. Isso tem que ser por conta do organizador, como qualquer outro evento. É assim que vamos conseguir fazer a politica com o bom senso para a realidade. E não viver essas crises malucas na nossa cidade”, disse Crivella na entrevista à Band.

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