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Rio

Defesa do Consumidor registrou denúncias sobre venda de linha chilena

Comercialização e uso da linha chilena no municipio do Rio é cada vez maior

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Pipa
Pipa (Foto: Reprodução)

Após o acidente com linha chilena no início deste mês onde um menino de 5 anos ficou ferido e levou 58 pontos no pescoço, os canais de atendimento disponibilizados pela Comissão de Defesa do Consumidor da CMRJ, receberam seis denúncias sobre lojas que comercializam esse produto. De acordo com a vereadora Vera Lins (Progressista), autora da lei n° 5414 de maio de 2012, que proibe a comercialização e uso da linha chilena no municipio, é cada vez maior o número de casos de pessoas que se acidentam com esse tipo de linha não só no municipio, como também em todo o estado.

“É muito importante que as pessoas continuem denunciando não só aqui na Câmara Municipal, como também no Linha Verde e no Disque Denúncia. Precisamos acabar com esse comércio que vem mutilando e tirando vidas. Essa atividade que antes era uma simples brincadeira, hoje tornou-se algo letal para as pessoas e principalmente motociclistas. Não queremos proibir que as elas deixem de soltar pipa; mas essas linhas são verdadeiras armas, pois são compostas por óxido de alumínio e algodão e tem um poder de corte quatro vezes maior que o do tradicional cerol, que é feito de cola de madeira e vidro”, disse.

A lei determina ainda que o infrator, em se tratando de pessoa jurídica, poderá sofrer sanções que vão desde ao pagamento de multa no valor de R$ 2 mil, sendo esse valor acrescido em 50 vezes em caso de reincidência, até o fechamento do estabelecimento. No caso da comercialização da linha chinela em feiras livres ou camelódromo, o proprietário poderá ter sua permissão de funcionamento cassada.

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