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Capital Fluminense

Delegado titular da delegacia de combate à pirataria é preso por extorsão

De acordo com as investigações, Maurício Demétrio comandava uma organização criminosa dentro da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial

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Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio
Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio (Foto: Reprodução)
Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio

Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio (Foto: Reprodução)

Foi preso na manhã desta quarta-feira (30), em um condomínio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, o delegado Maurício Demétrio, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial, suspeito de comandar esquema de propina para não reprimir a venda de roupas falsificadas nas lojas da rua Teresa, em Petrópolis.

Fachada do prédio em que o delegado Maurício Demétrio, na Barra da Tijuca

Fachada do prédio em que o delegado Maurício Demétrio, na Barra da Tijuca (Foto: Reprodução)

De acordo com o Ministério Público, estão sendo cumpridos oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Os crimes teriam sido cometidos entre março de 2018 e março de 2021.

As investigações apontam que o delegado, ao invés de combater a falsificação, comandava um grupo para extorquir os comerciantes que vendiam roupas falsificadas cobrando 250 reais por semana de cada lojista. Demétrio conseguiu forjar uma operação para prender um outro delegado que estava investigando justamente a conduta dele.

Material apreendido em operação do Ministério Público que prendeu um delegado da Polícia Civil

Material apreendido em operação do Ministério Público que prendeu um delegado da Polícia Civil (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

Marcelo Machado, que também possuía uma loja na região foi preso com suspeita de envolvimento em esquema de falsificação. As provas conseguidas para desencadear a operação teriam sido armadas.

A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre a prisão do delegado. Maurício Demétrio estava trabalhando atualmente na Delegacia do Consumidor.

O delegado Ele foi preso em um prédio de luxo, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A vida que ele levava não era compatível com o salário que recebia na polícia, destacaram os investigadores.

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