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Patrulhando a Cidade

Depois de um mês, Polícia Civil ainda não tem pistas sobre crianças desaparecidas na Baixada Fluminense

Alexandre da Silva, de 10 anos, Lucas Matheus, de 8, e Fernando Henrique, de 11, sumiram após saírem para jogar bola em um campo de futebol na comunidade Castelar, em Belford Roxo,

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Foto: (Reprodução)

Foto: (Reprodução)

Há um mês, os primos Alexandre da Silva, de 10 anos, e Lucas Matheus, de 8 anos, e o amigo deles Fernando Henrique, de 11 anos, estão desaparecidos após saírem para jogar bola em um campo de futebol na comunidade Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Desde então, os três meninos não foram mais vistos.

A Polícia Civil está investigando o caso, mas até o momento não encontrou nenhuma pista que leve ao paradeiro dos garotos. No dia 10 de janeiro, agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) estiveram no bairro Areia Branca em busca das crianças.

O dono de um bar afirmou para os policiais que as câmeras de segurança do estabelecimento filmaram três crianças, que poderiam ser as desaparecidas, mas elas não foram reconhecidas pelas mães.

No dia 12 de janeiro, um suspeito foi levado para a DHBF por moradores da comunidade que o acusaram de matar as crianças.

Ao chegar à delegacia, o homem, que mora no mesmo condomínio onde vivem os meninos, disse ter sido torturado e negou qualquer envolvimento com o caso. De acordo com a polícia, não indício que ele tenha participação no crime.

Os investigadores aguardam o exame de DNA de uma peça de roupa suja de sangue que pertence ao suspeito, levada pelos moradores. A polícia colheu material genético das mães dos três desaparecidos.

Desde o início das investigações, nenhuma das câmeras de segurança analisada continha imagens da movimentação das crianças em Belford Roxo ou em qualquer outro ponto da Capital e da Baixada.

A Polícia Civil também investiga a participação do tráfico de drogas da região no sumiço dos meninos. Há uma linha que apura se os garotos teriam sido mortos após um deles ter roubado uma gaiola de passarinho de um parente de um dos traficantes do local.

Nesta quarta-feira (27), a ONG Rio de Paz colocou três placas com informações sobre os meninos, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio. Elas estarão ao lado de nomes de crianças que foram mortas vítimas de balas perdidas no estado do Rio.

“Três meninos pobres desaparecidos. Por que o Rio de Janeiro inteiro não os está procurando? Viveremos numa cidade cujas relações humanas sejam tão belas quanto a sua geografia no dia em que a vida dessas crianças for levada a sério pela sociedade e poder público”, disse Antonio Carlos Costa.

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