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Despedida de Angela Ro Ro reúne fãs e amigos no Cemitério do Caju; fotos

Cantora de voz inconfundível morreu aos 75 anos; fãs puderam se despedir em cerimônia no Caju

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Foto: Reprodução/Globo

O corpo da cantora e compositora Angela Ro Ro foi velado nesta terça-feira (9) no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro. A cerimônia ocorreu na Capela Ecumênica I e ficou aberta ao público das 13h às 16h, permitindo que fãs e admiradores se despedissem da artista.

Angela, dona de uma das vozes mais marcantes da música popular brasileira, morreu na manhã de segunda-feira (8), aos 75 anos, em decorrência de infecção generalizada e pneumonia bacteriana.

“A lembrança principal que fica para mim é que é um ser humano, com o espírito da arte. Mostrou aqui a importância da arte, que para ela estava à frente de tudo. Ela cumpriu essa condição sendo uma pianista, sendo uma compositora e a sua obra, a poesia que ela trouxe, mostra muito essa verdade. Ela tem muitas músicas e quase todas vão ficar na história”, disse o amigo pessoal Fernando José Freitas.

Veja imagens:

Quem foi Angela Ro Ro?

Nascida Angela Maria Diniz Gonsalves, a cantora ganhou o apelido de Ro Ro ainda na infância, por causa da voz grave. Pianista desde os cinco anos, começou a se destacar na década de 1970, após uma temporada na Itália, onde conheceu o cineasta Glauber Rocha.

De volta ao Rio, Angela iniciou apresentações em casas noturnas e logo foi contratada por uma gravadora. Seu estilo mesclava blues, samba-canção, bolero e rock, conquistando gerações.

Qual foi sua trajetória internacional?

Antes de alcançar reconhecimento no Brasil, Angela viveu em Londres, onde trabalhou como faxineira, garçonete e lavadora de pratos, além de se apresentar em pubs. Por indicação de Glauber Rocha, participou do álbum Transa, de Caetano Veloso, tocando gaita em uma das faixas.

Internada desde junho no Hospital Silvestre, no Cosme Velho, Angela enfrentava complicações de uma infecção pulmonar e chegou a passar por uma traqueostomia. Mesmo com o tratamento, não resistiu a uma nova infecção.

Autêntica e irreverente, deixou sucessos que marcaram a vida cultural brasileira, unindo melancolia e intensidade em sua voz rouca e inesquecível.

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