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Rio

Dia ‘D’ de combate à hanseníase alerta para a prevenção da doença

Tratamento está disponível em todas as unidades de Atenção Primária do Rio

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Dia 'D' de combate à hanseníase alerta para a prevenção da doença
Dia 'D' de combate à hanseníase alerta para a prevenção da doença

Neste domingo (29), é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A data é um alerta para a população sobre os sintomas e o tratamento, além de quebrar o estigma e a discriminação da doença. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) fornece acompanhamento clínico e esclarece mitos para o fim do preconceito.

A hanseníase é uma doença infecciosa que afeta principalmente a pele e os nervos, podendo apresentar manchas e caroços na pele, áreas da derme sem pelos e sem produzir suor, fisgadas, formigamento, e dormência na pele. A transmissão acontece por via respiratória mediante contato próximo e prolongado com pessoas não tratadas.

A gerente de doenças dermatológicas prevalentes da SMS, Cristina Bernardes, ressalta que o conhecimento é importante para o fim da intolerância, em especial neste mês de janeiro, dedicado à Conscientização e Combate à Hanseníase: “Conhecendo o que é a hanseníase e sabendo que ela tem cura, você pode ajudar na diminuição da discriminação e do estigma da doença”, diz ela.

Apesar das características infecciosas, a hanseníase não é transmitida se o tratamento adequado estiver sendo administrado. Além disso, não é necessário isolamento e separação de objetos da pessoa acometida pela enfermidade. Por isso a importância desta data (em 2023, dia 29 de janeiro), para acabar com a discriminação.

No munícipio do Rio de Janeiro, o tratamento é oferecido pela rede municipal de saúde e contribui para o aumento na taxa de cura da doença nos últimos dez anos. Por ano são registrados aproximadamente 600 novos casos na Capital.

Cerca de 240 pessoas acometidas pela doença são acompanhadas atualmente pela rede municipal. O diagnóstico pode ser realizado pelo médico de família nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), assim como o tratamento. Toda a medicação é oferecida gratuitamente pelo SUS e pode ser retirada em qualquer unidade básica, mediante prescrição médica.

Caso perceba alguma lesão de pele ou sintoma de fisgadas, formigamento ou dormência na pele, a pessoa deve procurar a sua unidade de saúde de referência para fazer uma avaliação.

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