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Rio

Dia Mundial de Combate à LGBTIfobia: Prefeitura realiza roda de conversa para discutir combate ao preconceito

Evento será transmitido ao vivo pelo YouTube da CEDS (/CEDSRio) a partir das 19h

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Flyer Dia de Combate à LGBTIfobia
Dia Mundial de Combate à LGBTIfobia: Prefeitura realiza roda de conversa para discutir combate ao preconceito (Foto: Divulgação)

 

Reiterar a necessidade de direitos iguais para todas as pessoas — principalmente, o de existir. Este é o propósito do Dia Mundial de Combate à LGBTIfobia, celebrado nesta terça-feira (17), e que este ano será marcado por uma roda de conversa realizada pela Prefeitura do Rio, com o objetivo de discutir meios e ações de combate ao preconceito. Iniciativa da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, por meio da Coordenadoria Executiva de Diversidade Sexual, o debate será transmitido pelo YouTube da CEDS (/CEDSRio) a partir das 19h.

O encontro reunirá ativistas como Nick Nagari, criador do projeto “Quem Bindera”, Jean Vinicius, do movimento de HIV/Aids, Ana Luiza Ferreira, coordenadora do projeto “Se Liga” da Fiocruz e International Aids Society, e Gab Van, fundador da “Liga T Carioca”. Também estarão presentes o ator e cantor Beni Falcone e a guarda municipal Silvia Silva. A mediação será do coordenador executivo da Diversidade Sexual do Rio, Carlos Tufvesson.

“Os índices recém publicados do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ apontam um preocupante aumento de 33% de crimes de ódio contra LGBTIs em nosso país. A escalada da violência física e psicológica contra minorias atinge de maneira especialmente cruel nossa comunidade. Esta não é uma luta só de LGBTIs, seus familiares e amigos, mas de toda uma sociedade que não pode ser conveniente com esse tipo de crime de ódio. Ninguém precisa ser LGBTI para lutar contra a LGBTIfobia”, lembra Tufvesson.

Para o cantor Beni Falcone, o debate deve acontecer hoje e todos os dias do ano. “Lembrar que orientações sexuais diversas não são doença mentais ajuda a retirar grande parte do estigma em torno de algo que faz parte da pluralidade humana. Entender que não ser hétero não e não ser cis não é doença, evita o charlatanismo em torno do que os conservadores chamam de “cura gay”. Não há cura para o que não é doença. A cura para o preconceito se chama informação. Por isso a importância desse debate”, disse o artista.

Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). A partir disso, ela passou a ser oficialmente reconhecida como uma das múltiplas possibilidades de orientação sexual, e não mais como um distúrbio mental.

Em 2010, um decreto presidencial instituiu 17 de maio como Dia Nacional de Combate à Homofobia. Muito antes disso, porém, a data já era celebrada aqui e no mundo todo, sendo também conhecida como Dia Mundial de Combate à LGBTIfobia.

“Para combater a LGBTIfobia, é necessário investir na educação, na cultura e no fortalecimento dos canais de denúncia e atenção às vítimas desse crime. Na Prefeitura do Rio, a Central de Atendimento 1746 é uma porta de entrada para este acolhimento. A partir do contato, o cidadão é direcionado à CEDS, que oferece assessoria necessária para o registro de forma gratuita e todo o auxílio necessário para o registro da ocorrência. Este serviço também pode ser solicitado diretamente à coordenadoria, pelo telefone (21) 2976-9138 ou pelo e-mail [email protected]”, destaca o secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Tony Chalita.

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