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Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: Secretaria de Estado de Saúde alerta sobre a importância da rotina de exercícios para a saúde

Saiba qual é a frequência mínima recomendada de atividade física semanal e os riscos de se abrir mão desse hábito

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exercícios físicos
A chegada do verão e os cuidados com exercícios físicos (Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez um alerta para os riscos de uma rotina sem atividade física, nesta quinta-feira (10), quando é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. E os dados são preocupantes: pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, nos últimos 15 anos, quase metade dos adultos no Brasil (47%) não faz exercícios na frequência mínima recomendada.

“O sedentarismo está associado a doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e à ocorrência de infarto. E tem como resultado direto o aumento do sobrepeso e da obesidade, problemas reais hoje para a população brasileira”, afirma a coordenadora de Vigilância e Promoção em Saúde da SES, Eralda Ferreira.

Em suas últimas edições, a pesquisa sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, mostra que o percentual de adultos sedentários tende a crescer na população brasileira. Mas é bom destacar: segundo a Vigitel, atividade insuficiente ocorre quando a soma do tempo despendido em atividades físicas no tempo livre, no deslocamento para o trabalho ou escola e na atividade ocupacional não alcança o equivalente a 150 minutos semanais de atividades de intensidade moderada ou 75 minutos semanais de atividades de intensidade vigorosa.

Segundo a última pesquisa Vigitel, realizada em 2020, na capital do Rio de Janeiro, os índices melhoraram. Mas ainda há pelo menos 15% de homens e 18% das mulheres fisicamente inativos.

“A atividade física faz bem para a saúde do nascimento ao fim da vida. Infelizmente, mesmo conhecendo os benefícios, poucos têm o hábito de reservar alguns minutos por dia para se exercitar, principalmente nos centros urbanos”, acrescenta Eralda.

Levantamentos como o da Vigitel e da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, ajudam no conhecimento da situação de saúde da população e são fundamentais para a elaboração de programas que reduzam a ocorrência e a gravidade das doenças. Segundo o “Guia de atividade física para a população brasileira”, publicado pelo Ministério da Saúde em 2021, quanto mais cedo os exercícios forem incentivados e se tornarem um hábito, maiores os benefícios.

Além de controlar o peso e provocar uma melhora na disposição e no humor, exercitar-se diminui a chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres e de doenças crônicas, como diabetes, pressão alta e doenças do coração.

“A atividade física é importante para o pleno desenvolvimento humano e deve ser praticada em todas as fases da vida. Isso pode ocorrer em diversas intensidades e momentos, como no tempo livre de cada um, no deslocamento de um lugar para o outro e ao realizar tarefas domésticas, por exemplo”, finaliza Eralda.

O guia do MS foi criado com o objetivo de orientar não somente os profissionais e gestores do SUS, mas todos os setores relacionados à promoção da melhoria da qualidade de vida da população. Segundo o documento, atividade física é todo comportamento que envolve os movimentos voluntários do corpo, com gasto de energia acima do nível de repouso, promovendo interações sociais e com o ambiente. Caminhar, correr, pedalar, brincar, subir escadas, carregar objetos, dançar, limpar a casa, passear com animais de estimação, cultivar a terra e praticar esportes são exemplos de atividades físicas que ocorrem em todos os ciclos de vida.

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