Conecte-se conosco

Rio

Dupla suspeita de aplicar golpe do falso curso profissionalizante é presa na Região dos Lagos

Polícia Civil estima que ao menos 40 pessoas tenham sofrido o golpe

Publicado

em

Na imagem, 125 dp São Pedro da Aldeia
Dupla suspeita de aplicar golpe do falso curso profissionalizante é presa na Região dos Lagos (Divulgação: PCERJ)
Na imagem, 124 dp São Pedro da Aldeia

Dupla suspeita de aplicar golpe do falso curso profissionalizante é presa na Região dos Lagos (Divulgação: PCERJ)

A Polícia Civil prendeu duas pessoas em flagrante acusadas de estelionato. Os agentes da delegacia de São Pedro da Aldeia localizaram os homens em um clube da cidade no momento que faziam inscrições de dezenas de pessoas em um falso curso profissionalizante de operador de máquinas pesadas.

Segundo as investigações, inicialmente, eles ofereciam uma capacitação gratuita. No entanto, após a apresentação do método, cobravam uma taxa entre R$ 750 e R$ 1.500. A Polícia Civil estima que ao menos 40 pessoas tenham sofrido o golpe.

O esquema funcionava da seguinte forma: eles recrutavam pessoas interessadas pelas redes sociais, as vítimas pagavam a inscrição que era, supostamente, para um suporte pedagógico. As aulas seriam realizadas a distância, com a promessa de que, ao final do curso teórico, os alunos teriam aulas práticas. O dinheiro, porém, era repassado para um outro estabelecimento.

O delegado Milton Teixeira já trabalha com a hipótese de que esse esquema aconteça em outros estados, porque as empresas de fachada são de São Paulo. Ele falou ainda que no momento da prisão, os dois negaram envolvimento no golpe. “Eles falam que são regimentados por uma empresa de São Paulo, mas não tem vínculo nenhum, não tem carteira assinada, não tem contrato assinado, nada. Vamos começar hoje os trabalhos, vamos entrar em contato com São Paulo, vamos fazer pesquisas”.

As vítimas alegam nunca terem concluído o curso por diferentes motivos, desde o não recebimento de login como a não realização das aulas práticas conforme prometido pelos golpistas. As vítimas alegam nunca terem concluído o curso por diferentes motivos, desde o não recebimento de login como a não realização das aulas práticas conforme prometido pelos golpistas.

Continue lendo