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Patrulhando a Cidade

‘É um absurdo tudo acabar assim’ diz pai de Gabriel Pereira Alves, jovem de 18 anos morto por bala perdida

Funeral do estudante ocorreu neste domingo de Dia dos Pais, no Caju

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Foto: Reprodução

Neste domingo, ocorreu o enterro do estudante Gabriel Pereira Alves, de 18 anos, que foi morto na última sexta-feira, vítima de uma bala perdida, na Tijuca, Zona Norte do Rio, enquanto esperava no ponto de ônibus para ir à aula. As informações são do jornal O Dia.

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O funeral foi Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio. A mãe dele, a auxiliar de creche Rosimar Pereira Marçal, desabafou sobre a perda.

“Quando eu via, na TV, as outras mães de filhos assassinados, eu chorava. Eu chorava pelas outras mães de filhos mortos pela violência. Mas nunca imaginei que essa também seria a minha dor”, diz. “Meu filho era muito carinhoso. Me abraçava, me beijava e prometia que a gente venceria na vida. Era estudioso e apaixonado por esporte. Queria que a nossa família progredisse e se esforçava para isso”, disse ela sobre o filho, que jogava futebol no Olaria Atlético Clube.

O pai dele, Fabrício Moreira Alves, falou sobre a tristeza de passar o Dia dos Pais sem o filho.

“Desde que ele tinha 11 anos, eu o levava para os jogos. Sempre acompanhei tudo de perto para realizar o sonho do meu filho. É um absurdo tudo acabar assim”, lamentou.

O treinador do Olaria, Carlos André, foi uma das 250 pessoas que compareceu ao enterro, ao lado de outros profissionais do clube. Ele destacou a disciplina com que o adolescente tratava o futebol.

“Independente do que acontecesse onde ele morava, nunca faltou um treino ou chegou atrasado. Sempre foi muito focado e talentoso. É uma grande perda para todos nós”.

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