"Eles discutiram": colegas revelam briga entre gerente e amigo que o esquartejou
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“Eles discutiram”: colegas revelam briga entre gerente e amigo que o esquartejou

Thiago Lourenço Morgado foi esquartejado, teve partes do corpo colocadas na geladeira e outras batidas no liquidificador

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"Eles discutiram": colegas revelam briga entre gerente e amigo que o esquartejou. Foto: Reprodução

Os funcionários da padaria onde o gerente Thiago Lourenço Morgado, de 36 anos, trabalhava, revelaram que ele e Bruno, responsável pela sua morte, tiveram uma discussão na sexta-feira passada.

Bruno, que também era atendente da padaria e amigo de Thiago, assassinou Thiago de forma brutal na comunidade do São Carlos, no Estácio. Ele esquartejou a vítima, guardou partes do corpo na geladeira, cozinhou outras, bateu no liquidificador e depois descartou no vaso sanitário.

Bruno trabalhava no local havia três meses. Segundo colegas, ele não demonstrava comportamento agressivo, mas costumava se atrasar com frequência.

Verônica Sabrina, funcionária da padaria, revelou à Super Rádio Tupi que Bruno e Thiago discutiram na última sexta-feira (11), justamente por causa de atrasos no serviço.

“O Bruno sempre chegava atrasado, muito atrasado, direto. O Thiago chegava até antes do horário dele. Eu acho que, por ele morar com o Thiago ele confundia as coisas, achava que podia fazer o que ele quisesse. Na quinta e na sexta eles discutiram. A menina que trabalha à tarde falou que eles tiveram uma pequena discussão sobre trabalho”, revelou.

Os funcionários do estabelecimento se emocionaram ao lembrar das conversas de Thiago e o descreveram como um homem trabalhador, alegre e compromissado.

Bruno confessou o crime

Jancileide Machado Morgado, irmã de Thiago registrou em vídeo o momento em que confrontou o suspeito na casa onde o crime ocorreu, antes da prisão. Nas imagens, ela pergunta diretamente a Bruno: “Você matou o Thiago?”. Ele responde com frieza: “Matei”. Em seguida, Jancileide questiona onde está o corpo do irmão, e o homem afirma: “Tá na geladeira.”

Ela destacou que Bruno não demonstrou arrependimento pelo crime em nenhum momento e o descreveu como uma pessoa fria. “Ele não chorou, não demonstrou nenhum tipo de remorso. Nenhum. Foi muito cruel”, disse.