O Rio de Janeiro não vai aderir ao decreto publicado no Diário Oficial da União que inclui academias de ginásticas, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. A medida foi uma decisão do Presidente Jair Bolsonaro.
O governo do estado baseia a decisão em não acatar o decreto na norma do Supremo Tribunal Federal que delegou aos estados e municípios as decisões que devem ser tomadas para evitar a propagação da covid-19. O objetivo é adequar as regiões à realidade local. Segundo a assessoria do governo, todas as medidas restritivas já impostas pelo decreto de Wilson Witzel permanecem em vigor até 31 de maio.
A Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro recomendaram que o estado decrete o isolamento total, conhecido como lockdown. O governo tem estudado a medida e já informou que municípios que aderirem à essa recomendação terão total apoio da PM.
A prefeitura do Rio de Janeiro informou que, caso tome alguma iniciativa no sentido de autorizar o funcionamento de outros tipos de estabelecimentos, irá informar a imprensa e a população.
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