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[EXCLUSIVO] Ameaça de ‘massacre’ assusta alunos de escola em Niterói: ‘Sujarei esse lugar com o sangue dessas pragas’

Mensagens, que começaram a circular nesta manhã, davam a entender que ocorreria um massacre na escola, entre às 13h e 15h

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Ameaça de ataque assusta alunos de escola em Niterói
Ameaça de ataque assusta alunos de escola em Niterói

Um estudante do Colégio Liceu Nilo Peçanha, que fica na parte central da cidade de Niterói, anunciou um suposto massacre que ocorreria na instituição, na tarde desta terça-feira (7). Segundo informações de alunos, as mensagens, que começaram a circular nesta manhã, davam a entender que ocorreria um massacre na escola, entre 13h e 15h.

As informações que circularam foram atribuídas a um perfil, denominado “Sócrates da Discórdia”, que afirmou que mataria todos os mais de 2 mil alunos da instituição, se referindo aos negros, às pessoas LGBT+ e aos profissionais da escola:

“Uma chuva purificadora irá lavar esse ambiente escola infestado de bich*, vad** e anular sua escória social. Você e essa Ana Clara serão as primeiras a ter a garganta decepada, depois os alunos, monitores, coordenadores e toda a moderação escolar. Sujarei esse lugar com o sangue dessas pragas… tire print disso…”, escreveu o perfil fake, nas redes sociais.

Veja a postagem a seguir:

Reprodução: Redes Sociais

Em outra mensagem, desta vez divulgada pelo WhatsApp, o suposto aluno classifica o possível ataque como um “dia histórico”:

Reprodução: Redes Sociais

A Super Rádio Tupi entrou em contato com a secretaria da escola, que afirmou não estar autorizada a falar sobre o caso.

Questionada sobre o fato, a Secretaria de Estado de Educação informou por meio de nota que, assim que teve ciência do fato, tomou todas as providências cabíveis com o registro da ocorrência na delegacia e com a convocação dos responsáveis de um suposto autor para uma reunião.

A Seeduc-RJ disse ainda que o funcionamento da escola segue normalmente, com aulas no turno da tarde e noite, e que agentes da Polícia Militar vão permanecer na frente da escola durante todo o expediente.

Além disso, a Polícia Civil e a Polícia Militar foram questionadas, mas, até o momento da finalização desta matéria, não responderam.

Os pais, que solicitaram, tiveram seus filhos dispensados.