Rio

Exclusivo: Moradora da Baixada Fluminense é presa acusada de matar próprio filho, que na verdade está vivo

(Divulgação Advogada)

A família de uma moradora da Baixada Fluminense, luta há 2 anos para provar a inocência da mulher, de 27 anos que está presa acusada de matar o próprio filho. No entanto, a criança que segundo o processo que corre no Tribunal de Justiça do Rio, morreu após ser vítima de maus tratos, está viva sendo cuidada por um parente, no município de Mesquita, na Baixada Fluminense.

A história foi ao ar no programa Cidinha Livre com a Comunicadora Cidinha Campos, na tarde desta terça-feira (08). O caso aconteceu em 2018, quando Jaqueline da Conceição se envolveu em uma briga com o ex-companheiro. Ela estava com o filho Jackson, há época com 4 meses nos braços quando foi alvo de agressões do pai da criança. Vizinhos ouviram a discussão e acionaram a polícia, alegando que os pais tentavam matar o menino. Os pais foram indiciados pela Polícia Civil por tentativa de homicídio contra o próprio filho, porém, no meio do processo, a Justiça alterou a classificação do suposto crime cometido por Jaqueline de tentativa, para homicídio.

O pequeno Jackson, atualmente com 2 anos e 4 meses vive com um primo de Jaqueline, no bairro de Jacutinga, em Mesquita. A guarda foi autorizada pela Justiça, que mesmo assim, alega que a criança morreu durante a briga do casal. A criança ainda não viu a mãe desde que ela foi preso.

Pequeno Jackson, de 2 anos e quatro meses brincando na casa do primo de jaqueline (Divulgação Família)

Veja a íntegra da decisão do Tribunal de Justiça do Rio:

 

“A acusada JAQUELINE DA CONCEIÇÃO SANTOS a fim de que seja submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri, pela incidência comportamental no art.121( Crime de Homicídio), §2º, III, e §4º, parte final, c/c art. 14, inciso II, ambos do CP. Anote-se e comunique-se. A acusada não poderá aguardar solta o Julgamento perante o Tribunal do Júri desta Comarca, restando inalterado o quadro fático-probatorio que ensejou a decretação da sua prisão, além do fato ter sido cometido em ambiente doméstico, razão pela qual mantenho a decisão de fls.44/49, pelos seus própios fundamentos. Sem custas.”

Apesar da decisão, apenas Jaqueline responde pela suposta morte da criança em regime fechado. Segundo familiares, o pai da criança que responde em liberdade, se recusa a visitar o próprio filho.  A mãe do menino está presa na unidade prisional Santo Expedito, no Complexo Penitenciário de Gericino, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Procurado, o Tribunal de Justiça do Rio ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

 

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