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Família acusa PM pela morte de padeiro na Maré

Segundo a família, a PM não prestou socorro ao padeiro e ele foi levado para Unidade de Pronto Atendimento da comunidade pelos próprios moradores, mas já chegou à unidade sem vida

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Complexo da Maré, no Rio (Foto: Reprodução)

Um padeiro foi morto durante a operação da Polícia Militar realizada no Complexo da Maré nesta quarta-feira (06). Familiares de Michael Schumacher Domingos Cabral, de 29 anos, afirmam que ele saiu de casa por volta das 4h da manhã para trabalhar quando um intenso tiroteio começou e ele foi atingido por um disparo nas costas.

Ainda segundo a família, a PM não prestou socorro ao padeiro e ele foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade pelos próprios moradores, mas já chegou à unidade sem vida.

Em nota, a Polícia Militar informou que só foi informada sobre a morte de Michael depois de o corpo dele dar entrada no IML e que as investigações estão à cargo da Polícia Civil e a corporação colabora com os procedimentos.

Leia abaixo a íntegra da nota da PM:

“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, nesta quarta-feira (6/3), equipes do Comando de Operações Especiais (COE) da corporação atuaram no Complexo de Comunidades da Maré.

Durante as ações, equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) prenderam um dos chefes de facção criminosa mais procurados do Estado de Minas Gerais e sua esposa, ambos com mandados de prisão em aberto, nas imediações da Vila do João.

Ainda durante a operação, as equipes do BOPE foram atacadas por disparos de arma de fogo e houve confronto. Um suspeito foi atingido e socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Foram apreendidos um fuzil, uma balança de precisão, dois telefones celulares, cadernos com anotações do tráfico de drogas e diversos entorpecentes a serem contabilizados. A ocorrência foi apresentada na 21ª DP.

Posteriormente, a SEPM foi informada que o corpo de um homem, que teria sido atingido por disparos de arma de fogo no Complexo da Maré, deu entrada no Instituto Médico Legal (IML). As investigações sobre o fato estão a cargo da Polícia Civil e a SEPM colabora integralmente com os procedimentos.”

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