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Família de mulher incendiada não consegue remover corpo para IML

Demora na transferência do corpo tem gerado indignação e preocupação entre os parentes de Michele Pinto

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Michele Pinto, de 39 anos, incendiada na estação de trem Augusto Vasconcelos, na Zona Oeste do Rio. Foto: Reprodução / Redes sociais

A família de Michele Pinto, de 39 anos, a mulher incendiada pelo ex na estação de trem Augusto Vasconcelos na última segunda-feira (8), denuncia que o corpo segue à espera de remoção para o IML no Hospital Pedro II, em Santa Cruz. O óbito da vítima foi confirmado às 14h desta quarta-feira (10), porém, quase 24 horas após o ocorrido, o corpo ainda não foi transferido.

A demora na transferência tem gerado indignação e preocupação entre os parentes: “Saímos do hospital às 16h com a informação que ligariam para a gente informando para qual IML o corpo dela seria transferido. Resumindo, estamos sem dormir aguardando a ligação deles”, afirmou Carla Pinto, irmã da vítima.

Além da espera pela remoção do corpo, a família enfrenta a incerteza sobre o desdobramento da investigação. Segundo a irmã da vítima, a polícia ainda trabalha com a hipótese de que o ex-companheiro da vítima, Edmilson Félix do Nascimento, de 44 anos, acusado pelo crime, possa estar vivo. Bombeiros informaram na segunda-feira que o corpo encontrado na Baía de Guanabara seria o do homem.

A delegada Nathalia Lavouras, da 35ª DP (Campo Grande) reiterou nesta quinta que o corpo do Edmilson Félix foi encontrado.

Em nota, a direção do Hospital Municipal Pedro II afirma que “já solicitou que o corpo da paciente seja encaminhado para o IML e aguarda a remoção do corpo pela Defesa Civil estadual, órgão responsável pela retirada”.

Em nota, a Defesa Civil informou que o Serviço de Recolhimento de Cadáver da Defesa Civil Estadual foi acionado, às 11h08 desta quinta-feira, para a remoção. Uma viatura foi imediatamente despachada para o local. A equipe já está no hospital para realização do recolhimento.

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