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Economia

Fecomércio pede revisão do plano de reabertura do comércio na capital carioca

Abertura das lojas de rua está prevista para em julho

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(Foto: Agência Brasil)

(Foto: Agência Brasil)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), solicitou à Prefeitura do Rio,a revisão do plano de reabertura do comércio implementado no dia 2 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de incluir, ainda na fase 2, a abertura das lojas de rua.

O plano de reabertura gradual da economia carioca está dividido em seis fases e a previsão é que a abertura total ocorra em agosto. O planejamento permite, nesta primeira fase, a reintegração dos camelôs legalizados ao comércio, lojas de móveis e decorações e, finalmente concessionárias de automóveis. A segunda fase prevê que os shoppings funcionarão com horário reduzido e restrições de movimentação. O comércio em geral será liberado apenas na fase 3, e a liberação das lojas de rua poderá acontecer somente em julho.

Segundo dados da RAIS 2018, o comércio formal da cidade tem aproximadamente, 47,3 mil estabelecimentos formais distribuídos em shoppings e lojas de rua, sendo estas últimas responsáveis pela maior parte dos negócios.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises Econômicas (IFec RJ) entre os dias 30 de março e 1º de abril apontou que apenas 13,4% das empresas do setor de comércio e serviços teriam condições de aguentar uma quarentena superior a 60 dias.

A abertura das lojas de rua está prevista para acontecer apenas em julho. A MP 936 também criou a possibilidade dos empregadores reduzirem a jornada de trabalho de seus empregados (e, portanto, também os seus salários) por um prazo de até 90 dias. Segundo o levantamento do IFec RJ já citado, aproximadamente 232 mil empregados do setor foram beneficiados pela medida até 10 de maio.

 

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