Rio
Feira de Artesanato Indígena ocupa jardins do Museu da República na Zona Sul do Rio
Evento funciona até às 17h, e tem entrada gratuita para quem quiser conferir as mais de 90 barracas de artesanatos
Começa na manhã deste domingo (16), a 13ª edição da feira de artesanato indígena no jardim do Museu da República, no Catete, na Zona Sul do Rio. Essa é a primeira vez que a Yamã da tribo Pataxó da Bahia participa do evento. Ela conta que foram dois dias de viagens e estava muito animada para participar
“Pra mim é muito gratificante, sabe? Estar representando o meu povo, a minha cultura, os nossos artesanatos”, disse ela.
A feira funciona até às 17h, e tem entrada gratuita para quem quiser conferir as mais de 90 barracas de artesanatos.
No evento, estão presentes representantes de 25 etnias diferentes, dentre elas: Guarani, Pataxó, Puri, Fulni-ô, Tukano, Kaingang, Guajajara, Ashaninka, Tikuna, Tupinambá, Baniwa, Waurá, Kamayurá, Kayapó, Mehinako, Pankararu, Kariri-Xocó, Karajá, Potiguara, Sateré Mawé, Bororo, Kadiwéu, Kambeba, Ananbé, Kichua e Goitacá.
A Roberta Ker decidiu trazer a filha de 5 anos para conhecer o evento e destaca a importância da cultura indígena. “A gente desconhece todo esse acaboclo cultural que é fantástico mas é muito distante do nosso dia a dia. Esse evento eu fiz questão de vir porque é cultura do Rio, do Brasil. É algo que temos que nos apropriar, conhecer e fazer parte”, disse a mãe.

A presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã, Marina Guarani, destaca a importância de celebrar o Dia dos Povos Indígenas. “É um dia que nós vamos fazer debate. É um dia que nos unimos para mostrar e dar visibilidade para a população carioca e população do entorno que estão aqui para exibir a riqueza dessa cultura”, explica a presidente.
“Nada melhor do que você entrar em contato com essa cultura”, finaliza.
A Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), idealizadora e realizadora do evento, conta com o apoio institucional do Museu da República e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) para promover a valorização da cultura ancestral dos povos originários, ao passo que proporciona ao público uma oportunidade única de encontro e troca de saberes.
