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Força-Tarefa intima técnicos para saber de onde veio poluente que deixou 2 milhões sem água

Agentes da Polícia Civil e técnicos do Inea buscam identificar responsável pelo vazamento do poluente no Sistema Imunana-Laranjal

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(Foto: Rafael Wallace)

Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), da Polícia Civil, cumpriram, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (8), 16 mandados de busca e apreensão em empresas que provavelmente utilizariam tolueno em seus processos de produção, próximo ao Rio Guapiaçu. A força-tarefa do Governo do Estado, que contou com o setor de pós-licença do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), intimou seis responsáveis-técnicos de empresas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) para prestarem depoimento e vistoriou documentos.

“O tratamento da água foi retomado pela Cedae, mas agora precisamos encontrar os responsáveis pelo vazamento do poluente que prejudicou 2 milhões de moradores de Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Itaboraí e da Ilha de Paquetá. Nossas equipes trabalham arduamente para identificar o foco do vazamento e para fazer com que o responsável por este crime seja identificado”, declarou o governador Cláudio Castro.

Vinte equipes da Polícia Civil realizaram buscas em 15 empresas no bairro de Sambaetiba, e uma no Caluge, ambos em Itaboraí. Das 16 empresas vistoriadas, 14 delas ficam no Comperj. Ao todo, seis peritos criminais da Polícia Civil atuaram na operação, além de quatro delegados. Juntamente com dez técnicos do Inea, participaram as equipes da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (Supcca), com oito agentes, que levantaram informações sobre as empresas e fazendas que atuam com o produto na região.

“A Polícia Civil integra a força-tarefa criada pelo Governo do Estado que está trabalhando ininterruptamente para identificar os responsáveis pela contaminação da água. Disponibilizamos todos os recursos materiais e de pessoal para cumprir os mandados de busca e apreensão da forma mais efetiva possível”, relatou o secretário estadual de Polícia Civil, delegado Marcus Amim.

O objetivo da operação é identificar o responsável pelo vazamento do poluente no Sistema Imunana-Laranjal.

“Participamos da operação com as nossas equipes da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais, que vem realizando um trabalho de inteligência para levantar todos os possíveis responsáveis desde que a contaminação foi constatada. E também com a equipe da Diretoria de Pós Licença, que já vistoriou empresas no entorno que têm histórico de utilização do tolueno. Nossa prioridade agora é encontrar os responsáveis por esse crime ambiental”, disse o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

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