Já é carnaval no Abrigo Cristo Redentor, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Nesta quarta-feira (15), teve música, fantasia, baianas, rainha de bateria e claro, muita música. Com samba no pé, os abrigados mostraram que o Carnaval não é só para gente jovem, vale para qualquer idade. Que o diga dona Teresinha de Jesus, de 72 anos, que elege essa época como a melhor do ano:
“Eu sou Mangueira desde os 10 anos. Já sambei muito nessa vida, eu amo o Carnaval de paixão. Se não fosse o problema que eu sinto nas pernas, iria sambar a semana inteira”, disse rindo a mangueirense cheia de experiência e ritmo.
O Abrigo contou com uma decoração especial de Carnaval e uma maquiadora especialmente para produzir os foliões. Além de muita animação, a festa teve a presença do cantor Cláudio Assiére, que desde o ano passado participa dos eventos realizados no Abrigo.
“Todo mês eu estou aqui trazendo música e diversão para os aniversariantes do mês. Eu sempre quis fazer um trabalho voluntário com a minha música, e esse foi o jeito que encontrei para realizar esse sonho. É muito contagiante a alegria deles”, destacou Cláudio.
Baianas de diferentes escolas, porta-bandeira e rainha de bateria deram um verdadeiro show à parte se apresentando no meio dos animados foliões da terceira idade. Destaque para o gingado de Therezinha da Conceição, 82 anos, e a primeira vacinada contra Covid-19 no estado do Rio, que não parou de sambar e cantou todas as marchinhas de Carnaval.
“Eu gosto de todas as escolas de samba, mas a Estácio de Sá é a minha preferida. Eu adoro o Carnaval e conheço todas as músicas”, comentou ela com sorriso no rosto.
Por conta do calor, a equipe disponibilizou sucos de diferentes sabores, picolé, água, e borrifava água nos foliões para refrescar. Mariana Mina, coordenadora técnica do abrigo, disse que todo ano eles se preocupam em trazer as principais festividades para o Abrigo e que no Carnaval não poderia ser diferente.
“A gente vê uma felicidade nesses idosos de estarem participando e enxerga que eles estão ali relembrando as suas histórias de vida. É muito gratificante proporcionar isso para eles que merecem muito”, conclui a coordenadora.
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