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Rio

Hospital Lourenço Jorge e Maternidade Leila Diniz estão sem segurança no Rio

Funcionários afirmaram que estão sete meses sem receber salário

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Imagens exibidas pelo RJ1 mostrou a segurança precária no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No flagrante do RJ1, foi possível observar que ninguém controla o acesso das pessoas ao prédio. Além dele, a Maternidade Leila Diniz, que fica ao lado do hospital, também falta segurança, já que não há vigilantes no local.

A equipe da Globo circulou livremente pelos corredores do Lourenço Jorge. De acordo com a reportagem, na emergência também não havia qualquer tipo de controle. Já os pacientes dizem que a sensação é de total abandono.

“Vigilante não tem nenhum, não vi nenhum, as portas tudo aberta, não tem nada. Está um descaso, e ninguém dá satisfação de nada se o médico tá vindo, se ele não tá vindo”, reclamou Edinéia da Silveira Nascimento

No local, os pacientes afirmaram que sentem medo de serem roubados e que a área externa virou abrigo para moradores de rua. De acordo com funcionários do hospital,  moradores de rua chegam a entrar no hospital. Até mesmo cerveja era levada para dentro da unidade.

Os vigilantes que fazem a segurança afirmaram que estão sem receber salários há sete meses.

“O hospital se encontra em total abandono em termos de segurança. A empresa que prestava serviço já saiu daqui, não tem nenhum vigilante prestando serviço e o acesso aqui na unidade ele é feito sem que haja nenhum controle”, disse o diretor do Sindicato de Seguranças do Rio, Leandro Siqueira.

Até na madrugada não há nenhum serviço de segurança. A mãe Daniele Telles, que deu à luz uma menina, reclamou que a falta de segurança aumentou ainda mais sua preocupação com o bem-estar da filha, que nasceu prematura e ficou quatro meses na uti da maternidade.

“Os vigilantes aqui ficaram sem pagamento por muito tempo, porque eu fiquei internada aqui quase quatro meses e conhecia as guardas. Até pessoas de setores que não são os seus eles procuram fazer essa segurança né. É uma entrada e saída de muita gente visitando a gente fica realmente insegura com essa questão”, disse Danielle.

Já a prefeitura disse que vai cancelar o contrato com a Claufran, responsável pela segurança, e chamar emergencialmente uma nova empresa para o serviço de vigilância. Eles afirmaram que que a Guarda Municipal faz rondas no hospital.

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