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Meio ambiente

Inea bloqueia concessão de licença ambiental do autódromo de Deodoro

Órgão vê erros e omissões em documento elaborado pela prefeitura do Rio

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Floresta do Camboatá (Foto: Reprodução)

Floresta do Camboatá (Foto: Reprodução)

O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), apontou diversos problemas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Prefeitura do Rio para justificar a construção de um autódromo na área conhecida como Floresta do Comboaté, no Bairro de Deodoro, na Zona Oeste da Capital Fluminense. O parecer técnico foi publicado, nesta terça-feira (27), pelo órgão.

Com mais de 100 páginas, o documento foi enviado à Procuradoria do Inea. Este é o próximo passo do processo que visa à concessão ambiental. A equipe técnica ambiental considerou que a Floresta do Comboatá não é o melhor para a realização da obra.

“Há forte indício de que outras alternativas locais apresentadas têm características ecológicas menos complexas e provavelmente com menor biodiversidade … “, diz o parecer técnico.

(Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio)

As outras opções citadas no EIA da prefeitura do Rio também estão lozalizadas na Zona Oesta da cidade: uma área usada como campo de instrução do Exército, no bairro de Gericinó; um espaço próximo à uma cervejaria no Campo Grande; uma área na Estrada Aterrado do Leme, ao lado da Avenida Brasil, em Santa Cruz; Cidade das Crianças, na Rodovia Rio-Santos; e o espaço do antigo Centro de Instrução de Operação Especial do Exército, em Deodoro.

A obra do novo autódromo de Deodoro, na Floresta do Camboatá, é um processo que se arrasta desde 2010, com várias idas e vindas, envolvendo a Prefeitura, o INEA, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Justiça estadual, órgãos do Governo Federal e empresas privadas.

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