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Integra RJ: Seminário debate futuro da Baía de Guanabara e novas metas ambientais

Encontro reuniu pesquisadores, gestores ambientais e autoridades para discutir despoluição, reflorestamento e tecnologia no combate a crimes ambientais

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Integra RJ discute meio ambiente. Foto: Douglas Pereira / Tupi

Foi realizado nesta terça-feira (3), no hotel Windsor Guanabara, no Centro do Rio, o seminário “Despoluição da Baía de Guanabara e o futuro do Meio Ambiente no Rio de Janeiro”, reunindo autoridades, pesquisadores e gestores ambientais para discutir soluções práticas para um dos maiores desafios ambientais do estado. O evento aconteceu das 10h às 14h e teve a Super Rádio Tupi como mídia oficial.

Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o encontro integra o programa Integra RJ, que busca aproximar especialistas, órgãos públicos e iniciativas voltadas à preservação ambiental.

Quatro mesas temáticas discutiram desde a economia do mar até o uso de tecnologia em operações de fiscalização ambiental.

O seminário busca alinhar estratégias, ampliar o diálogo com especialistas e apresentar caminhos para reduzir a poluição da Baía de Guanabara, fortalecer a proteção das florestas e modernizar o sistema de fiscalização ambiental do Rio.

Veja como foi:

INEA vai coibir ações irregulares e proteger meio ambiente nas festas de Réveillon

O INEA, Instituto Estadual do Ambiente, vai realizar fiscalizações na Ilha Grande, em Angra dos Reis e em outras áreas ambientais do Rio, para evitar queimadas, desmatamentos e descumprimentos de licenças ambientais, principalmente, no período das festas de reveillon.

O presidente do INEA, Renato Jordão, ressaltou que as equipes estarão autuando quem infringir a lei. “A nossa fiscalização tem muito trabalho para combater esses crimes ambientais. As organizações criminosas estão envolvidas nos crimes ambientais. Então, é mais um desafio para nós”, declarou.

Sistema de monitoramento de queimadas e desmatamento no Estado

O programa “Olho no Verde” da secretaria de estado do ambiente e sustentabilidade, monitora as florestas do Estado do Rio para combater as queimadas e desmatamentos. Natália Gomes, representante da coordenadoria do programa, participou do seminário Integra RJ, nesta quarta-feira e ressaltou o trabalho que está sendo realizado.

“Conseguimos intensificar nossas ações de fiscalização, além de identificar e responsabilizar mais infratores pelas queimadas do ano passado. Esse ano, teve um grande incêndio na região de Petrópolis, na localidade de Fagundes, e por conta do monitoramento por satélite do ‘Olho no Verde Queimadas’ e das ações em campo da equipe de fiscalização, a gente conseguiu identificar o proprietário e delimitar que foram 209 hectares de áreas queimadas”, contou.

Natália Gomes afirmou ainda que após a identificação do proprietário, as medidas de foram tomadas de forma muito ágil. “Foi lavrada uma multa de aproximadamente 1,5 milhão”, disse.

População pode ajudar no combate a poluição na Baía de Guanabara

Integra RJ discute meio ambiente. Foto: Douglas Pereira / Tupi

A despoluição da Baía de Guanabara é um projeto que visa recuperar a qualidade da água através de obras de saneamento e instalação de ecobarreiras. O tema foi discutido, hoje, durante o seminário Integra RJ, parceria da Super Rádio Tupi com o Governo do Estado.

As mudanças visíveis nas praias do Flamengo e da Glória fazem parte do projeto que também deve contar com a ajuda da população, como destaca a subsecretária Ana Asti.

“Uma das ações importantes que a gente precisa fazer para desenvolver essa economia azul, a economia das águas, no estado do Rio de Janeiro, é reconectar a população com a água, com a Baía de Guanabara em especial. A gente tem mais de 70% da população do estado que vive no entorno da Baía de Guanabara”, apontou.

Ela afirmou que a partir do momento que a concessão de saneamento chegar em mais casas, a poluição será reduzida.

Restauração da Mata Atlântica

Durante o painel sobre floresta, clima e recursos hídricos, o superintendente de Mudança do Clima e Florestas da SEAS, Telmo Borges, destacou a relação direta entre cobertura vegetal, segurança hídrica e resiliência climática no estado.

Segundo Borges, o Rio vive um momento de expansão das ações de restauração ecológica. “Falar de floresta, de Mata Atlântica, biodiversidade e recurso hídrico é primordial. A relação entre água e floresta nos trópicos é determinante, e o Rio, com o programa Floresta do Amanhã, vem ganhando escala e importância nas ações de restauração.”

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