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INTO lança projeto de reabilitação aquática

Projeto Efluir oferece atividades aquáticas para pacientes amputados

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Reabilitação aquática no INTO
Reabilitação aquática no INTO (Foto: Divulgação / INTO)
Reabilitação aquática no INTO

Reabilitação aquática no INTO (Foto: Divulgação / INTO)

No mês de outubro, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde, iniciou o projeto Efluir, que visa utilizar o ambiente aquático para adaptar funcionalmente, de forma lúdica, pacientes do Centro de Amputados. A meta é finalizar o ano de 2021 com uma média de 80 atendimentos mensais.

A inspiração para o projeto veio do pedido de um dos pacientes do Centro de Amputados, surfista amador, que relatou dificuldades de equilíbrio ao utilizar a prancha no mar. “Ele precisava de uma solução e foi a partir disso que iniciamos atendimentos específicos na água, o que foi extremamente benéfico para o tratamento e adaptação”, conta a terapeuta ocupacional e criadora do projeto, Sandra Helena.

Do basquete ao vôlei adaptado, as atividades na piscina desenvolvidas pela equipe da Terapia Ocupacional funcionam como complemento ao trabalho de reabilitação, que recria ações do cotidiano para ajudar na adaptação às próteses e às amputações dos pacientes.

Os atendimentos feitos na água otimizam o processo de reabilitação, pois facilitam o movimento daqueles que têm dificuldade de mobilizar alguma parte do corpo.  “O paciente que tem receio de apoiar o peso do corpo sobre uma perna, vai conseguir exercer essa tarefa mais facilmente na água, por conta da diminuição de gravidade”, explica Sandra.

Entre as atividades estão diversos jogos que estimulam a coordenação motora e o equilíbrio. Sandra destaca que o tratamento começa antes mesmo dos pacientes entrarem na piscina. “Já no vestiário, eles são treinados pela equipe a trocar de roupa e a utilizar a ducha. Até mesmo a própria entrada e saída da piscina fazem parte das atividades”, ressalta Sandra.

Crianças e adultos do Centro de Amputados poderão participar da terapia aquática, inclusive aqueles com próteses 3D, já que o material pode ser usado dentro d’água. Cada caso é analisado individualmente e a equipe identifica se o paciente é elegível para mais esta modalidade de reabilitação.

“O INTO busca oferecer o melhor tratamento possível para cada tipo de paciente. A equipe da Terapia Ocupacional tem apresentado ótimos resultados com a protetização de membros superiores em 3D e agora passa a oferecer esta nova modalidade de tratamento”, comenta a diretora-geral do INTO, Germana Bahr. “O projeto Efluir tem enorme potencial de oferecer experiências positivas a seus pacientes, razão primordial para a existência do instituto e foco de todas as suas ações”.

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