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Jardim Botânico do Rio lança trilha em comemoração aos 213 anos

Local recebe mais de 500 mil visitantes anualmente

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Jardim Botânico comemora 213 anos Foto:Reprodução/Jardim Botânico

Jardim Botânico comemora 213 anos
Foto:Reprodução/Jardim Botânico

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro lançou, neste domingo (13/6), a Trilha do Patrimônio, em comemoração aos 213 anos de sua fundação. A Trilha apresenta os principais monumentos e cinco sítios arqueológicos do JBRJ, que contam a história bicentenária da instituição, criada em 13 de junho de 1808, por Dom João. O evento, que integra o calendário do 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA-RIO 2021), contou com a presença da presidente do Jardim Botânico do Rio, Ana Lúcia Santoro, a secretária estadual de Cultura, Danielle Barros, o arquiteto Guto Santos, coordenador daquele congresso, entre outros.

Segundo a presidente do JBRJ, a Trilha do Patrimônio representa um marco para a promoção da importância histórico-cultural do Jardim Botânico do Rio, instituto de pesquisas referência nacional para o estudo e conservação da flora e importante ponto turístico do Rio de Janeiro, que recebe mais de 500 mil visitantes anualmente.

– A Trilha do Patrimônio é um divisor de águas na história do Jardim Botânico do Rio e faz com que a visitação ganhe uma outra dimensão. Temos aqui diferentes trilhas, todas destinadas ao meio ambiente e a nossas coleções vivas e verdes. Essa é a primeira voltada para o patrimônio histórico da instituição, começando no século 16. A Trilha conta parte importante da história do Brasil Império, conduzindo os visitantes a um passeio por nossos monumentos e sítios arqueológicos, desconhecidos por muitas pessoas, e que, agora, estão disponíveis, sinalizados com placas com QR-code, contendo informações riquíssimas sobre as edificações e o seu período histórico. A Trilha do Patrimônio faz com que a experiência da visitação ao Jardim seja ainda mais rica – afirmou Ana Lúcia Santoro.

A Trilha do Patrimônio é composta por 11 pontos – 10 localizados no arboreto e um, o Solar da Imperatriz, no Horto -, que contribuíram para a formação do Jardim Botânico ao longo de 445 anos. O ponto de partida é o prédio mais antigo da Zona Sul do Rio, onde hoje funciona o Centro de Visitantes do JBRJ, construído em 1576, ou seja, 232 anos antes da data de fundação do Jardim, em 1808. Ali, originalmente era a sede do Engenho da Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, que também abrangia os bairros da Lagoa Rodrigo de Freitas, Jardim Botânico, Ipanema, Leblon, Gávea e parte de Copacabana, além do atual Parque Nacional da Tijuca. Na sede, morava Rodrigo de Freitas, o dono do engenho.

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