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Jornalista alemão é preso com material de pornografia infantil em Jacarepaguá

Com ele, foram encontrados itens de sadomasoquismo, vestimentas infantis, apetrechos sexuais, computadores e mais de 30 mil imagens de abuso sexual infantil

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Rainer Adolph, de 71 anos, foi preso por armazenar conteúdo de pornografia infantil (imagem: reprodução)

O jornalista alemão Rainer Adolph (71) foi preso na manhã desta terça-feira (27), acusado de portar material de pornografia infantil na casa onde morava na Curicica, em Jacarepaguá. A prisão foi resultado de uma ação em conjunto de policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).

Rainer Adolph, de 71 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (27) – imagem: divulgação/pcerj

Na casa, foram encontrados itens de sadomasoquismo, vestimentas infantis, apetrechos sexuais, computadores e mais de 30 mil imagens de abuso sexual infantil (aproximadamente 2 TB). Alguns dos arquivos estão criptografados.

Na casa dele foram encontrados itens de sadomasoquismo, vestimentas infantis, apetrechos sexuais, computadores e mais de 30 mil imagens de abuso sexual infantil (imagem: divulgação/pcerj)

Segundo a Polícia Civil, a investigação chegou até Adolph após a prisão, por pedofilia, de Felipe Nunes Ferreira, no dia 23/01, também em Jacarepaguá, por agentes da DRACO.

Foram encontradas milhares de imagens, bem como vídeos de pornografia infantil produzidos pelo próprio alemão, em sua residência, onde constam abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Rainer produzia vídeos pornográficos com crianças e adolescentes em sua própria residência, em Jacarepaguá, e vendia o material pornográfico para países na Europa.

O alemão — que está no Brasil desde o ano de 2000 e é natural de Berlim — tem visto de trabalho para permanecer no Brasil, por ser jornalista.

Reiner foi autuado em flagrante pelo delito previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, e policiais seguem nas investigações, visando apurar outros crimes praticados, tais como estupro de vulnerável e comercialização de pornografia.

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