Rio
Jovem acusada de dopar turistas britânicos é presa no Rio
Amanda Couto Deloca, de 23 anos, foi detida em Duque de Caxias e acusada de dopar turistas britânicos em IpanemaA Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (18) Amanda Couto, de 23 anos, suspeita de integrar o grupo responsável pelo golpe “Boa Noite, Cinderela” contra dois turistas britânicos em Ipanema, Zona Sul do Rio.
A captura ocorreu em Nova Campinas, bairro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após trabalho de inteligência realizado por agentes da 62ª DP (Imbariê), sob comando da delegada Carla Ferrão.
Amanda foi levada para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) e será encaminhada ao presídio de Benfica, onde passará por audiência de custódia.
Outras suspeitas continuam foragidas
De acordo com as investigações, além de Amanda, outras duas mulheres foram identificadas: Raiane Campos de Oliveira, de 27 anos, e Mayara Ketelyn Américo da Silva, de 26. As duas seguem foragidas.
Raiane tem mais de 20 anotações criminais e já havia sido condenada em 2023 por um crime semelhante, no qual um turista inglês relatou ter sido dopado e roubado na cidade.
Como funcionou o golpe contra os turistas britânicos?
Na madrugada de 8 de agosto, os britânicos Mihailo Petrovic e Diego Bravo conheceram as três suspeitas em um bar na Lapa. Segundo a polícia, eles teriam ingerido uma caipirinha adulterada com substância capaz de provocar sonolência e desorientação.
Já em Ipanema, próximo ao Posto 9, um dos turistas foi filmado cambaleando na areia, enquanto as mulheres deixavam o local em um táxi. Os visitantes relataram o furto de dois celulares e de aproximadamente R$ 110 mil, valor dividido entre saques, transferências e compra de criptomoedas.

Denúncia do Ministério Público
Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Amanda, Raiane e Mayara por:
- Roubo com violência imprópria
- Furto qualificado por fraude eletrônica
- Associação criminosa
O MP também solicitou que cada uma das acusadas indenize as vítimas em R$ 30 mil por danos materiais e morais.
As investigações continuam a cargo da Deat, que busca localizar as foragidas e reunir novas provas sobre a atuação do grupo.