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Jovem entrou pela varanda e premeditou sequestro de bebê no Rio

Na casa da criminosa, havia um cômodo preparado para o recém-nascido e ela, aparentemente, pretendia assumir a maternidade do pequeno Ravi

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A jovem acusada de sequestrar um bebê recém-nascido tinha muitas informações pessoais da mãe da criança, que a permitiram entrar no hospital. Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, invadiu o quarto da maternidade pela varanda. Na casa da criminosa, havia um cômodo preparado para o bebê e ela, aparentemente, pretendia assumir a maternidade do pequeno Ravi, que nasceu na madrugada desta segunda-feira (31). As informações foram repassadas pelo Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz em entrevista exclusiva ao Programa Isabelle Benito.

Um sindicância foi aberta pela SMS para investigar como Cauane conseguiu tais informações que a permitiram entrar no quarto em que estava a família. Segundo Soranz, ela chegou a ser abordada por uma enfermeira que questionou o que a jovem fazia no local. Com dados pessoais da paciente, a jovem fingiu ser acompanhante e entrou no leito pela varanda.

A criança foi encontrada na manhã desta quarta-feira (01) com roupas diferentes da que vestia ao ser raptada. O pequeno Ravi estava na casa da sequestradora no Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio. “Havia de fato uma premeditação para [sequestrar] esse bebê especificamente”, afirmou Soranz. Na enfermaria onde estava a família, havia quatro leitos, três estavam ocupados.

Imagens das câmeras de segurança da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Centro do Rio, registraram a ação. Cauane aparece com três bolsas. Dentro de uma delas, está o pequeno Ravi. A família contou que tanto a mãe da criança quanto a avó dormiam no momento em que a jovem entrou no quarto. “Em poucos minutos, a avó da criança acorda a mãe e percebe que o bebê não está mais lá”, disse o secretário de saúde.

Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, foi presa em casa no Morro do Borel, após a equipe da Polícia Militar receber uma denúncia informando o paradeiro da sequestradora. O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República).

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