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Jovem morta após baile funk: polícia identifica e busca prisão dos envolvidos

Delegacia de Homicídios aponta que a jovem foi estuprada e espancada a mando do traficante Coronel, na Zona Oeste do Rio

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro solicitou, nesta quarta-feira (17), a prisão preventiva de três homens apontados como responsáveis pela morte de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos. A jovem foi vítima de estupro e espancamento após sair de um baile funk na Zona Oeste, segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Entre os acusados está Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, chefe do tráfico na comunidade da Coreia, em Senador Camará. De acordo com a polícia, ele ordenou o crime porque Sther não queria retomar um relacionamento com ele, encerrado há dois anos. Além de Coronel, também são alvos do pedido de prisão Douglas Medeiros da Silva, o Dodô, e outro homem identificado apenas pelo apelido de Debochado.

O crime

Na manhã de 17 de agosto, após sair de um baile funk por volta das 10h, Sther foi sequestrada por comparsas de Coronel e levada à força para uma residência na favela do Muquiço. No local, ela foi brutalmente espancada. Relatos apontam que, durante o relacionamento com o traficante, a vítima já havia sofrido agressões e ameaças. Coronel, inclusive, teria mandado matar um rival após descobrir um envolvimento da jovem com o homem.

Diante do estado crítico de Sther, os criminosos decidiram levá-la de carro até a casa da família, por volta das 15h. Conduzida por Debochado e com Dodô no banco do carona, a vítima foi deixada desacordada no local. Sther chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos.

Ação policial

No dia 4 de setembro, a Polícia Civil realizou uma operação em Vila Aliança e Senador Camará para tentar prender os acusados. Durante a ação, seis suspeitos morreram em confronto com policiais.

Segundo a DHC, a responsabilização do trio foi confirmada a partir do cruzamento de informações de inteligência, depoimentos e até publicações em redes sociais. Os três responderão por homicídio duplamente qualificado.

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