Rio
Justiça condena traficantes a mais de 300 anos por chacina em festa junina no Rio
Ataque durante festa junina em Anchieta, em 2020, deixou cinco mortos, entre eles a menina Rayanne Lopes, de 10 anosA Justiça do Rio de Janeiro condenou dois traficantes a penas que somam mais de 300 anos de prisão pelo ataque durante uma festa junina em Anchieta, Zona Norte da capital, em 28 de junho de 2020. A ação criminosa resultou em cinco mortos e deixou outras oito pessoas feridas. Entre as vítimas estava a menina Rayanne Lopes, de apenas 10 anos.
Carlos Henrique Baraúna dos Santos, conhecido como Kayke, recebeu pena de 229 anos, enquanto Rhuan Roberto Ferreira Bourrus, o RH, foi sentenciado a 155 anos. Ambos foram apontados como integrantes de uma facção do tráfico de drogas que abriu fogo contra os participantes do evento.
Ataque virou cenário de barbárie
Segundo a acusação do Ministério Público, os criminosos dispararam de forma indiscriminada, transformando a festa em um cenário de barbárie. O objetivo seria atingir rivais que estariam no local.
Na ocasião, também participaram do ataque Jonathan Alves Pereira da Silva, morto durante o andamento do processo, e um adolescente.
Quem foram as vítimas do massacre em Anchieta?
O tiroteio tirou a vida de:
- Yuri Lima Vieira
- Josué de Oliveira Xavier
- Rayanne Lopes, 10 anos
- Yan Lucas Soares Gomes
- Antônio Marcos Barcelos Pereira Júnior
Além dos mortos, oito frequentadores da festa ficaram feridos.
Disputa pelo tráfico motivou a chacina?
De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o massacre foi motivado pela disputa de pontos de venda de drogas na região de Anchieta. O julgamento reforçou a gravidade da ação, considerada uma execução pública em meio a dezenas de moradores.