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Justiça do Rio nega habeas Corpus e decreta prisão preventiva a cônsul alemão que teria matado marido

Durante uma audiência, realizada pelo juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia de Benfica, a prisão em flagrante do cônsul também foi convertida de preventiva

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diplomata alemão
[VÍDEO] Suspeito de matar marido em Ipanema é transferido para presídio em Benfica

A Justiça do Rio de Janeiro negou o habeas corpus pedido pela defesa do cônsul alemão Uwe Herbert Hah, que é suspeito de ter matado o marido Walter Henri Maximillen Biot, nesta sexta-feira (5), em um apartamento localizado em Ipanema, na Zona Sul da cidade.

Durante uma audiência, realizada pelo juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia de Benfica, a prisão em flagrante do cônsul também foi convertida em preventiva. Segundo o magistrado, é necessário realizar a manutenção da prisão para evitar riscos durante a colheita das provas.

O diplomata, de 52 anos, deixou a 14ª DP (Ipanema), na manhã deste domingo (7), e foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Segundo a delegada Camila Lourenço, apesar do acusado negar que tenha assassinado o companheiro, a polícia trabalha com a hipótese de homicídio:

“A versão apresentada pelo cônsul revela-se frágil, inverossímil. Ele alega que o seu marido teve um surto repentino, levantou do sofá, saiu correndo em direção ao terraço, tropeçou e bateu com o rosto no chão. Só que a causa da morte foi uma infiltração hemorrágica na nuca. Então é incompatível com a versão do relato apresentado pelo autor. Estamos diante de uma hipótese de um homicídio”, explicou a delegada.

Walter era casado com o diplomata alemão há 20 anos e faria aniversário no próximo sábado.
Uwe Herbet Hahn já prestou depoimento à polícia e poderá responder pelo crime de homicídio.

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