Lágrimas e aplausos marcam o adeus a dois policiais mortos em operação no Rio

Os corpos dos policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, foram sepultados na tarde desta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro, sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de farda.

Despedida marcada por aplausos e pétalas de rosas

O velório de Marcus Vinícius, conhecido entre os colegas como “Maskara”, aconteceu no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador. A cerimônia começou por volta das 8h da manhã e se estendeu até o início da tarde.

Durante o sepultamento, o helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o cemitério e lançou pétalas de rosas, gesto que emocionou os presentes. O cortejo foi acompanhado por aplausos e homenagens da corporação.

Trajetória de 26 anos na Polícia Civil

Marcus Vinícius foi atingido por um tiro na cabeça durante a megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha. Ele chegou a ser levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.

Com 26 anos de carreira, o policial atuou em diversas delegacias, como a Praça da Bandeira e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital. Na última segunda-feira (27), havia sido promovido a chefe de investigações da Delegacia de Mesquita. Ele deixa esposa e duas filhas.

Enterro de Rodrigo Velloso Cabral

No mesmo dia, foi sepultado o corpo do inspetor Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, também morto durante a operação. Ele foi atingido por um tiro na nuca e não resistiu.

Rodrigo havia ingressado na Polícia Civil há apenas 40 dias e estava lotado na Delegacia da Pavuna. Ele deixa esposa e uma filha.

Luto na corporação

A morte dos dois agentes causou profunda comoção na Polícia Civil e reforçou os riscos enfrentados diariamente por quem atua no combate ao crime organizado. Em nota, colegas e autoridades destacaram o comprometimento e a coragem de Marcus Vinícius e Rodrigo.