Rio

Lideranças comunitárias se reúnem com a Alerj para debater plano de ações no enfrentamento da Covid-19 nas favelas

(Divulgação: ONG Viva Rio)

O presidente da Alerj, André Ceciliano, receberá pesquisadores e lideranças comunitárias na próxima segunda-feria (04) para a apresentação de um plano de ações para o enfrentamento da Covid-19 nas favelas. O documento, formulado por moradores de favelas e acadêmicos, lista diversas ações de prevenção, atendimento médico e apoio social para evitar novos casos de coronavírus e reduzir o impacto da pandemia entre a população.

A reunião, que acontecerá de forma virtual às 14h, foi articulada pela presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, Renata Souza.

“As desigualdades sociais enfrentadas pelas favelas, como as dificuldades de acessos à saneamento básico e água, até às questões habitacionais e econômicas, se apresentam como entraves para uma quarentena e um isolamento social dignos. A favela faz a economia da cidade girar mesmo durante a pandemia. Muitos moradores desenvolvem trabalhos essenciais, seja na enfermagem, nos supermercados ou mesmo como entregadores delivery. Por isso, precisamos estabelecer um plano de combate a covid-19 levando em conta as especificidades e a realidade dos moradores de favelas”, explica a deputada estadual Renata Souza.

O Plano está estruturado em três dimensões, que se desdobram em um conjunto de ações. Ao final, propõe-se a instalação de um Gabinete de Crise reunindo Estado, Município e sociedade civil, para a coordenação e implementação das ações.

Entre as ações de prevenção está a veiculação de alertas para a população sobre os riscos da covid-19 e a importância do uso de máscaras. Também foi proposta a desinfecção das favelas (como as que vêm sendo feitas pela prefeitura); o teleatendimento, para esclarecer as dúvidas dos moradores e a atenção a possíveis difusores, como mototaxistas.

Em relação ao atendimento médico, o plano propõe a implantação de Pólos de Atendimento Exclusivo para Covid-19 nas grandes favelas (com mais de 50 mil habitantes), nos moldes do que a Fiocruz está implantando em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

A utilização dos prédios das escolas públicas ou de outros espaços públicos existentes nas favelas ou em seu entorno para a realização de quarentena assistida por indivíduos com sintomas da doença, mas que não precisam de internação hospitalar, também foi citado no documento.

As ações de coordenação e proteção social também incluem a articulação de apoio social e a agilização de sepultamentos. A reunião será exibida pelo página da TV Alerj no YouTube.

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