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Capital Fluminense

Light corta energia de 66 prédios da prefeitura do Rio e Paes chama empresa de ‘vagabunda’

Empresa alega que corte se deu por conta de uma dívida de R$ 261 milhões

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Eduardo Paes e Daniel Soranz
Eduardo Paes e Daniel Soranz (Foto: MArcos Antônio de Jesus / Super Rádio Tupi)
Eduardo Paes e Daniel Soranz

Eduardo Paes e Daniel Soranz (Foto: Marcos Antônio de Jesus / Super Rádio Tupi)

A Light, concessionária de energia elétrica no Rio de Janeiro cortou o fornecimento de luz de 66 prédios da Prefeitura do Rio, nesta quinta-feira (14).

De acordo com a empresa, o município tem uma dívida de R$ 261 milhões. O Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, local para prática de esportes e realizações de grandes eventos, como o Rock in Rio, foi um dos locais atingidos pelo corte.

Atletas que utilizam a estrutura do Parque Olímpico precisaram treinar no escuro, nesta quinta-feira (14), após o corte feito pela Light. Por conta da falta de energia elétrica, a prefeitura do Rio suspendeu a aplicação da vacina contra a Covid-19 no sistema drive-thru que funciona no local.

Atletas treinam no escuro após Parque Olímpico ficar sem energia elétrica

Atletas treinam no escuro após Parque Olímpico ficar sem energia elétrica (Foto: Reprodução)

Pelas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes chamou a empresa de “vagabunda” e criticou a empresa. Veja abaixo:

“A Light é uma empresa vagabunda. Passaram anos aliviando a barra do governo anterior. Agora querem receber na base do lobby e da chantagem. Eles terão as mesmas condições de recebimento de todos os fornecedores que têm crédito conosco! Não adianta nem forçar! Não passarão”, escreveu.

Eduardo Paes critica Light após corte de energia elétrica em 66 prédios da prefeitura

Eduardo Paes critica Light após corte de energia elétrica em 66 prédios da prefeitura (Foto: Reprodução)

O chefe do executivo municipal voltou a criticar a Light durante a divulgação do 41º Boletim Epidemiológico da cidade. “Além de eu não aceitar lobby, eu não aceito chantagem. A maneira como a Light procedeu é quase uma estratégia de guerra. Geopoliticamente, eles escolhem alvos certeiros para dar uma espécie de aviso ao município. Só que, aqui, essa estratégia não vai funcionar”, declarou.

“Também posso dedicar uma parte do meu tempo a escolher alvos estratégicos numa empresa que, em geral, não cumpre com as regras de tempo de apagamento, não poda as árvores da cidade nas áreas com fiação e desrespeita as regras estabelecidas por legislação federal e estadual de desligamento”, finalizou ele.

Em nota, a Light afirmou que não iria comentar as declarações de Eduardo Paes. A empresa também não informou quais prédios estão sem energia, com excessão de três:

Parque Olímpico da Barra da Tijuca;
Nave do Conhecimento da Penha, temporariamente fechada;
Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Administrativo de Coelho Neto.

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