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Light identifica ‘gatos’ na Zona Oeste do Rio

A cada dez clientes regulares, há outros seis que furtam energia, na área de concessão da empresa

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LIGHTCOM vence leilão promovido pela Cedae (Foto: Divulgação)
Light identifica 'gatos' na Zona Oeste do Rio (Foto: Divulgação)

Em mais uma ação de combate ao furto de energia, funcionários da Light identificaram, nesta quinta-feira (22), que uma lanchonete, um depósito e um mercado, em Campo Grande e em Seropédica, na Zona Oeste da cidade, estavam conectados diretamente na rede da Light. Com a irregularidade, o consumo de energia não passava pelos relógios medidores da empresa. A ação contou com apoio da Polícia Militar.

As fraudes faziam com que as unidades deixassem de registrar cerca de 35Mwh, o que equivale a, aproximadamente, R$ 25 mil em contas de energia, segundo estimativas da distribuidora.

Ao longo de 2023, a concessionária inspecionou mais de 610 mil locais para combater os “gatos”. O prejuízo anual para a companhia é de cerca R$ 750 milhões. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, a cada dez clientes regulares há outros seis que furtam energia. Além de ser crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de oito anos de prisão, o furto de energia é também um dos principais causadores de falta de luz.

Isto é mais percebido no verão, quando as temperaturas elevadas aumentam o consumo perdulário em locais com altos índices de ‘gatos’, como comunidades cariocas, fazendo com que transformadores configurados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados entrem em sobrecarga. Em muitos lugares, o volume de ligações clandestinas é até 5 vezes superior à demanda suportada pelo transformador, o que sobrecarrega e danifica o equipamento, causando falta de luz.

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