Conecte-se conosco

Rio

Mãe denuncia erro médico durante trabalho de parto da filha em hospital público de Bangu

De acordo com a família a menina teve duas paradas cardíacas e está internada na UTI neonatal da unidade

Publicado

em

Na última sexta-feira, uma menina de 17 anos entrou em trabalho de parto e deu entrada no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Graciana dos Santos, a avó da jovem denunciou o hospital e disse que a criança teve a cabeça ferida durante o procedimento. De acordo com a família a menina teve duas paradas cardíacas e está internada na UTI neonatal da unidade.

Graciana informou que a neta passou por complicações no procedimento, o que fez os médicos utilizarem um vácuo extrator, instrumento adotado quando o bebê fica preso no canal vaginal e que teria causado o ferimento na cabeça da recém-nascida.

A avó também relatou que, ao questionar uma médica sobre as marcas na cabeça da bebê, foi informada de que seria apenas “sujeira médica”. No entanto, uma profissional do hospital disse à Graciana que eram, de fato, ferimentos causados pelo instrumento.

Em nota, a direção do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, esclareceu que o uso do vácuo-extrator é indicado em algumas circunstâncias durante o parto, como ocorreu com a paciente. Não houve corte na cabeça do bebê, mas sim um hematoma típico do uso do aparelho e que, na maioria das vezes, regride em poucos dias, como já ocorreu com a recém-nascida.

Ainda de acordo com a direção do Hospital, a bebê nasceu de parto cesariano e está recebendo todos os cuidados necessários da equipe multiprofissional no CTI Neonatal da unidade, realizando todos os exames indicados. Foi disponibilizada para a mãe uma vaga na Casa da Puérpera da unidade, para que ela possa permanecer próxima da filha durante o período de internação.

A secretaria informou também que está acolhendo a família para prestar todas as informações necessárias.

Continue lendo