Conecte-se conosco

Rio

Mais de 11 mil veículos foram furtados no Estado do Rio de Janeiro nos primeiros oito meses deste ano

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, esse índice teve um aumento de 18,9%, em relação ao mesmo período de 2021

Publicado

em

Imagens de carros no trânsito
Carros (Foto: Reprodução)

Dados do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (SindSeg RJ/ES) apontam que no mês de agosto houve um aumento de 11,1% de furtos de automóveis no Rio, comparando com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, esse percentual sobe para 18,9%. Em 2021 foram 9.404 veículos furtados, de janeiro a agosto. Este ano o total chega a 11.180.

No entanto, também em agosto, houve uma redução do número de veículos roubados, comparando com o mesmo mês do ano passado – menos 3,4%. No acumulado do ano, a redução foi de 7,9%, caindo de 17.117 para 15.770 veículos roubados – considerando agosto de 2021 e 2022.

Com relação ao número de automóveis recuperados, houve aumento de 1,6%, comparando a agosto de 2021. Já no acumulado do ano houve redução de 11,5% no número de carros recuperados, que passou de 9.660 para 8.546. O índice médio de recuperação (veículos recuperados versus furtados/roubados) este ano tem sido de 32%, considerado baixo quando comparado com a média de anos anteriores da ordem de 50% – que ainda não é o ideal (que seria 80%, no mínimo).

O Diretor-Executivo do SindSeg RJ/ES, Ronaldo Vilela, ressalta que o índice de roubo e furto impacta diretamente como elemento de cálculo na fixação e oscilação do preço do seguro de veículos.

Esses dados surpreendem quanto ao fato de o aumento ser mais expressivo em relação a veículos furtados (+18,9%) em comparação com a diminuição dos roubados (-7,9%). Somados, entretanto, furtados e roubados, o aumento é de 1,6%, o que, embora represente uma redução de roubos e furtos de veículos, traz preocupação e requer atenção porque em janeiro deste ano a redução era de 9,4%, e esse dado positivo vem se tornando negativo considerando ainda que essa diminuição se transformou em aumento já a partir de maio e mostra tendência de alta em progressão.”

Continue lendo