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Crime

Mais uma unidade de saúde é fechada por conta da violência no Rio

Em 2025, clínicas da família e postos de saúde precisaram suspender o atendimento mais de 800 vezes graças a confrontos e tiroteios — quase três interrupções por dia, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde

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A clínica da família Gerson Berger, na Rua Cândido Benício, na Praça Seca, passar a manhã de ontem fechada, devido a um saque ocorrido no local durante a madrugada de terça-feira. 

O que mais impressiona nesse caso é que a unidade fica ao lado da 18ª Delegacia de Polícia. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quatro criminosos participaram do crime, e levaram três portas de alumínio, uma TV de 40 polegadas, dois no-breaks, uma bomba d’água, quatro mangueiras de incêndio e quatro torneiras. 

Essa é a terceira vez que a unidade é invadida por bandidos.

Além do prejuízo ao patrimônio público, a população ficou sem atendimento básico de saúde, mesmo com uma delegacia a poucos metros do local do crime. 

A gerência registrou o boletim de ocorrência e a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia da Praça Seca. 

Vídeos de câmera de segurança serão analisados para tentar identificar os bandidos.

Este não é o primeiro caso de unidades de saúde precisando interromper o atendimento à população por conta da violência. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, somente em 2025, mais de 800 fechamentos foram registrados na cidade do Rio, principalmente devido a conflitos armados entre a polícia e grupos criminosos. 

O caso mais emblemático foi na unidade de pronto atendimento de Costa Barros, na Zona Norte, que ficou quase um mês fechada depois de ser invadida por traficantes armados no dia 30 de setembro. 

Na ocasião, os criminosos procuravam dois bandidos rivais que estavam internados na unidade, mas se confundiram, sequestraram e agrediram outros dois pacientes que não tinham relação com o crime organizado. 

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